Setor de Serviços Recuou

Setor de Serviços Recuou no 1º Trimestre de 2025 Após Mais de Dois Anos de Alta

Setor de Serviços Recuou no Trimestre de 2025 Após Mais de Dois Anos de Alta

Após sete trimestres consecutivos de crescimento, o setor de serviços brasileiro registrou queda no primeiro trimestre de 2025, acendendo um alerta sobre os efeitos da política monetária e da pressão inflacionária sobre a economia real.

🔎 O Que Dizem os Números

De acordo com dados divulgados pelo IBGE, o volume de serviços caiu 0,5% entre janeiro e março deste ano, na comparação com o último trimestre de 2024.

Essa retração interrompe uma sequência de alta que vinha desde meados de 2022.

Entre os segmentos mais afetados, destacam-se:

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  • Serviços prestados às famílias (como turismo, alimentação fora de casa e lazer);

  • Transportes e logística, sensíveis à atividade industrial e ao comércio;

  • Serviços profissionais, administrativos e técnicos, com redução na demanda corporativa.

📌 Principais Causas

Analistas do mercado apontam três fatores principais que contribuíram para esse desempenho:

  1. Inflação Persistente: Mesmo com algum recuo nos índices de preços, os custos elevados continuam pressionando o poder de compra das famílias.

  2. Taxa de Juros Elevada (Selic): Mantida em 10,75% até o momento, a taxa básica inibe o consumo financiado e dificulta novos investimentos por parte das empresas.

  3. Endividamento das Famílias: O crédito mais caro somado à renda comprometida tem limitado o acesso a serviços não essenciais.

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💬 O Que Dizem os Especialistas

Segundo economistas do setor privado, essa desaceleração é esperada diante de um ciclo prolongado de juros altos, usado para conter a inflação. No entanto, preocupação com o risco de uma desaceleração mais ampla da economia nos próximos trimestres, caso o consumo não se recupere.

A queda nos serviços sinaliza que os juros estão afetando a economia real. O Banco Central precisa equilibrar a luta contra a inflação sem comprometer o crescimento”, afirma Rodrigo Almeida, analista-chefe da Ágora Investimentos.

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📈 Perspectivas para os Próximos Meses

Apesar da queda recente, a expectativa é de que o setor volte a crescer moderadamente a partir do segundo semestre, caso haja:

  • Redução gradual da taxa Selic;

  • Reação do consumo com maior estabilidade nos preços;

  • Estímulo a investimentos produtivos por parte do governo.

Conclusão
O recuo do setor de serviços serve como um sinal de alerta para formuladores de políticas públicas e investidores.

Ele reflete os desafios de equilibrar crescimento e estabilidade em um ambiente ainda marcado por incertezas macroeconômicas.

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FOTO: IA

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