Inflação Desacelera

Inflação Desacelera em Abril, Mas Ainda Assusta

Inflação Desacelera em Abril, Mas Ainda Assusta

O IPCA de abril fechou com alta de 0,43%, sinalizando desaceleração pelo segundo mês consecutivo, segundo o IBGE.

Embora o resultado aparente alívio, a inflação acumulada em 12 meses continua elevada, em 5,53%, bem acima da meta de 3% estipulada pelo Conselho Monetário Nacional.

 Análise Crítica:

  • Alimentos e medicamentos continuam com alta expressiva, afetando diretamente a população de menor renda.

  • O corte de gastos das famílias é visível no comércio, especialmente no setor de varejo e supermercados.

  • A recente alta da Selic para 14,75% pode ajudar a conter a inflação, mas também encarece crédito e desestimula investimentos produtivos.

PUBLICIDADELogo Vita Lela 400

 Haddad Minimiza Riscos, Mas Cenário Exige Cautela

O ministro Fernando Haddad afirmou que o Brasil pode fechar 2025 com desempenho “melhor do que o esperado”.

Ele se baseia na estabilidade fiscal e no controle (relativo) da inflação.

Contudo, o discurso vem sendo criticado por economistas independentes, que alertam para a fragilidade do crescimento econômico e da arrecadação federal.

 Pontos de atenção:

  • O crescimento do PIB está projetado em apenas 1,7%, abaixo do necessário para sustentação de políticas públicas robustas.

PUBLICIDADElogo empresas rodoplast 400

  • A dívida pública segue acima de 76% do PIB, exigindo medidas mais consistentes de responsabilidade fiscal.

  • A confiança empresarial permanece oscilante, com receio de novas intervenções políticas em áreas-chave como combustíveis e energia.

 Ibovespa Bate Recorde: Otimismo Justificado?

O Ibovespa rompeu a barreira dos 137 mil pontos, atingindo sua máxima histórica.

O índice foi impulsionado pelo bom desempenho de grandes bancos, mineradoras e ações do setor varejista.

PUBLICIDADEcurso novo

Por trás da euforia:

  • Expectativa de estabilização na taxa de juros até o fim do ano nos EUA e no Brasil.

  • Investidores estrangeiros voltando ao mercado brasileiro, atraídos pelo câmbio favorável e ativos depreciados.

  • No entanto, analistas alertam para um descolamento da Bolsa em relação à economia real, com lucros das empresas não acompanhando esse ritmo de valorização.

Redução da Pobreza: Avanço ou Ilusão?

Estudo da FGV aponta que 6 milhões de brasileiros saíram da pobreza extrema desde 2022.

A taxa atual de miséria é a menor desde 2012.

 Reflexão crítica:

  • Parte desse avanço é atribuída à transferência de renda via programas sociais e à melhora do emprego informal.

  • Contudo, a renda média do brasileiro caiu em termos reais e o custo de vida continua pressionado.

  • Sem políticas estruturantes — como reforma tributária mais justa, incentivo à educação e à formalização do trabalho —, o risco de retorno à pobreza é alto.

 Conclusão: Avanços Pontuais em Meio a Um Quadro Ainda Delicado

Embora haja sinais positivos no cenário macroeconômico, como a desaceleração da inflação e a alta da Bolsa, o Brasil enfrenta um contexto de crescimento frágil, alto endividamento público e desigualdade persistente.

As decisões tomadas agora — tanto no campo fiscal quanto monetário — serão determinantes para a trajetória do país em 2025 e 2026.

FOTO: IA

PUBLICIDADEKIBOCADA 2a

LEIA TAMBÉM:

PUBLICIDADEMERCADO LIVRE

Dê sua avaliação a este post!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *