Cadastro de profissionais sem prioridade gera polêmica em Divinópolis
Podólogo, analista de TI, faturista, instrutor de dança, pastor e líder operacional são algumas das áreas; Prefeitura diz barrar na triagem
A lista 2 das profissões com prioridade na vacinação contra a covid-19 tem sido questionada em Divinópolis.
O cadastramento, feito de forma online, inclui profissões como podólogo, auxiliar de inspeção, dono de academia, instrutor de dança, TI, líder operacional, técnico em eletrônica, faturista e até pastor.
Nenhuma delas é composta por quem atua na linha de frente do combate à pandemia – e que, portanto, não é prioritária.
A vereadora Lohanna França (Cidadania) afirma ter recebido muitas reclamações de que a lista 2 parece “desconectada da realidade”.
Nesta segunda-feira (12) ela enviou à Prefeitura um requerimento cobrando esclarecimentos. “Fui conferir e realmente tem muitas profissões que realmente não estão descritas como prioridade na norma do Ministério da Saúde, que trata das prioridades na vacinação.
A Prefeitura pode até dizer o que eu já ouvi informalmente: que na hora da triagem esse pessoal é barrado.
Mas, mesmo assim, é um desperdício de recursos humanos, porque essas pessoas não poderiam nem se inscrever nesse momento.
A gente tem pouca vacina. As prioridades têm que ser muito respeitadas”, declarou. Impossível controlar Em nota ao PORTAL GERAIS, a Secretaria de Saúde afirma que é impossível controlar o cadastro de profissionais de quaisquer áreas, pois a inscrição é livre.
Porém, garante que intervém na triagem da vacinação. “O cadastro é livre. Portanto, não conseguimos barrar no cadastro.
As prioridades deveriam ser respeitadas pela população ao fazer o cadastro.
A Prefeitura respeita na triagem, onde quem não é prioridade, é barrado”. Ainda segundo a Saúde, quando algum idoso cadastra como profissional prioritário, fica ainda mais fácil barrá-los na triagem que ocorre antes da aplicação da vacina, pois a vacinação deles ocorre de acordo com a idade – e não com a atividade. “Existem, sim, analistas de sistemas dentro de hospitais.
Se forem trabalhadores da saúde, não são barrados, pois são do grupo prioritário”, conclui.
FONTE: Portal gerais/By Ricardo Welbert
FOTO: INTERNET
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