Atenção usuários de iPhone! A Apple emite alerta sobre ataque de spyware em 92 países
A Apple emitiu um comunicado de urgência ontem (10) para informar os proprietários de iPhone sobre uma tentativa de invasão aos seus dispositivos.
Indivíduos que foram ou ainda são alvos desse ataque foram notificados individualmente pela empresa, que ainda não divulgou detalhes específicos sobre o incidente.
Segundo informações do jornal The Economic Times, um número ainda não revelado de usuários em 92 países foram alertados sobre a possível invasão.
A Índia está entre as nações afetadas por esse “spyware mercenário” que, segundo relatos, está tentando comprometer iPhones remotamente.
O tipo de ataque em questão é direcionado para alvos específicos, como indivíduos associados a governos ou opositores de regimes.
A Apple enfatizou a seriedade do alerta, afirmando que “o ataque possivelmente afeta você por quem você é ou o que você faz”.
Esses alertas são emitidos pela Apple quando uma ferramenta de espionagem de uso global é detectada. Um dos casos mais graves recentes envolveu o Pegasus, um software espião capaz de acessar arquivos, mensagens e dados pessoais.
Em 2021, a Apple emitiu alertas semelhantes sobre esse programa, que continuou a operar nos anos seguintes.
A empresa também destacou que esses tipos de ataques são muito mais complexos do que atividades criminosas cibernéticas comuns, já que os perpetradores dos ataques de spyware mercenário empregam recursos excepcionais para atingir um número muito pequeno de indivíduos.
Para se proteger de invasões desse tipo, a Apple oferece suporte especializado em sua página de suporte. Lá, os usuários podem encontrar detalhes sobre os alertas e dicas para se manterem seguros contra esse tipo de ataque.
Se você recebeu uma notificação de possível alvo, a recomendação é procurar assistência de segurança imediatamente para proteger seus dados e verificar a autenticidade da notificação no site do Apple ID.
A empresa também aconselha a atualizar o iOS para a versão mais recente, proteger os dispositivos com um código PIN, adotar a verificação em duas etapas e evitar clicar em links ou anexos de remetentes desconhecidos.
Foto: Internet
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