“Taxa do IGP-M surpreende em queda em abril, registrando primeira deflação em 12 meses desde 2018”
De acordo com dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira, o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) teve uma queda maior do que a esperada em abril, apresentando uma queda de 2,17% em 12 meses. Essa é a primeira vez, desde fevereiro de 2018, que a taxa em 12 meses fica negativa. No mês de abril, o indicador apresentou uma queda de 0,95%, depois de ter registrado uma variação positiva de 0,05% no mês anterior, e essa queda foi maior do que a prevista pela pesquisa da Reuters, que era de 0,74%.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que representa 60% do índice geral e apura a variação dos preços no atacado, apresentou deflação de 1,45% em abril, após cair 0,12% no mês anterior. Essa deflação se deve à queda nos preços de commodities importantes para o setor produtivo, como soja (-9,34%), milho (-4,33%) e minério de ferro (-4,41%). Essa queda nos preços abre espaço para a redução de custos de importantes segmentos varejistas, o que favorece a chegada desses efeitos nos preços ao consumidor, de acordo com André Braz, coordenador dos índices de preços.
Por outro lado, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30% no índice geral, desacelerou a alta em abril para 0,46%, de 0,66% no mês anterior. No entanto, os preços ao consumidor ainda estão pressionados pelos reajustes de preços administrados, como gasolina (2,39%), energia (1,31%) e medicamentos (2,02%). Além disso, os serviços livres também persistem com inflação em um patamar elevado, com destaque para o aluguel residencial, que teve uma alta de 1,31% em abril, segundo Braz.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou uma elevação de 0,23% no período, depois de uma alta de 0,18% em março. O IGP-M calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
Foto: internet
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