Tarifas de Trump

Tarifas de Trump (ou de quem vier depois): o Brasil vai pagar essa conta?

Tarifas de Trump (ou de quem vier depois): o Brasil vai pagar essa conta?

Em pleno 2025, o fantasma do protecionismo americano voltou a assombrar o Brasil — e não é só retórica de campanha.

A ameaça de tarifas de até 50% sobre produtos importados de países do BRICS, incluindo o Brasil, já chacoalhou a bolsa, jogou o dólar acima de R$ 5,50 e deixou exportadores de cabelo em pé.


📦 O que está em jogo

Os EUA são um dos maiores destinos das exportações brasileiras — soja, carne, aço, alumínio, celulose, café, entre outros. Uma tarifa de 50% nesses produtos significa:

PUBLICIDADElogo empresas rodoplast 400

1️⃣ Menos competitividade: O produto brasileiro fica mais caro que o concorrente de outro país não taxado. Resultado? O importador americano troca o Brasil por Argentina, Canadá, Austrália ou compra interno.

2️⃣ Perda de receita: O agro, principal pilar do saldo comercial, sangra. Menos exportação = menos dólar entrando = pressão no câmbio.

3️⃣ Impacto na balança: O superávit comercial, que já foi revisado pra baixo esta semana, pode minguar ainda mais. Sem saldo forte, o real se deprecia, juros podem ter que subir pra segurar a moeda.

PUBLICIDADELogo Vita Lela 400


⚙️ Cadeias produtivas: do fazendeiro à indústria

Não é só o fazendeiro.

O agro exportador puxa transporte, armazenagem, portos, máquinas agrícolas, fertilizantes, bancos que financiam a produção. Um baque na ponta derruba toda a cadeia.

Para a indústria, o baque é duplo: perde mercado lá fora e paga mais caro pra importar insumos se o dólar dispara.


🏦 E o investidor?

Mercado financeiro não gosta de incerteza. A simples ameaça fez o Ibovespa cair 1,3% num dia.

Se o protecionismo virar regra, quem tem ação de exportadora já revisa projeção de lucro pra baixo.

PUBLICIDADEAUTOMATICO

Ao mesmo tempo, empresas exportadoras podem tentar repassar prejuízo para o mercado interno — leia-se: preço mais alto no supermercado.


🌍 Reação geopolítica

O Brasil pode tentar recorrer à OMC, negociar bilateralmente ou retaliar com tarifas próprias.

Mas sejamos honestos: não temos bala na agulha pra enfrentar a máquina americana.

PUBLICIDADEcurso novo

Dependemos deles mais do que eles de nós.

Por outro lado, esse empurrão pode acelerar acordos com China, Índia, Europa, África — tentando desviar fluxo de exportação.

O problema: leva tempo, exige logística nova e, no caso da China, o mercado já está saturado de soja e carne.

PUBLICIDADElemos A


⚠️ Moral da história

  • O Brasil é grande exportador, mas não diversifica o bastante.

  • O agro carrega nas costas nossa balança comercial.

  • Se um cliente fecha a porta, fica claro o risco de dependência de poucos mercados.

  • E mais uma vez, não temos política industrial sólida pra compensar.

PUBLICIDADEalexa 2 1


🔍 Resumo

Quem ganha?

  • Talvez produtores locais dos EUA (Trump quer proteger a indústria e o agro dele).

  • Concorrentes diretos do Brasil em commodities.

  • Exportadores brasileiros se conseguirem vender pra outros mercados (grande se).

PUBLICIDADEANUNCIO MERCADO 2 1

Quem perde?

  • Produtores e exportadores do Brasil.

  • Cadeias de logística, portos, transportes.

  • O consumidor brasileiro, que paga em dólar e sente inflação na veia.

  • O governo, que vê arrecadação cair e precisa manter juros altos pra conter câmbio.


PUBLICIDADEanuncio tecnologia 1

📌 Conclusão

Tarifa de 50% é soco na cara da competitividade brasileira.

É o preço de não diversificar, não agregar valor, não ter plano B industrial. Enquanto não mudarmos a base, ficamos vulneráveis ao humor de quem tem mercado maior.

É feio, mas é a real.


📣 E você, acha que o Brasil está preparado pra tomar esse baque? Ou vamos mais uma vez pagar a conta e bater palma? Comente.

FOTO: INTERNET

PUBLICIDADEKIBOCADA 2a

OFERTA DO MERCADO LIVRE:

LEIA TAMBÉM:

Dê sua avaliação a este post!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *