Amanda destaca que o primeiro passo é conversar e orientar esses alunos sobre o “novo normal”, bem como fortalecer o vínculo entre família, escola e comunidade, para formar assim uma rede de apoio e responsabilidade.

Em seguida, ter segurança quanto às aulas presenciais também é um passo importante.

“Essa percepção envolve os professores, pais e os alunos. Tendo segurança por parte dos professores, essa segurança será passada para os alunos e dos alunos para os pais. Essa atitude pode ajudar a minimizar o estresse e a ansiedade causada por esse momento, pela comunidade escolar como um todo. Um outro passo é manter os diálogos sobre a pandemia e, de fato, elencar os impactos que o momento tem revelado. Essas conversas precisam ser constantes entre os pais, alunos e professores”, destacou.

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A profissional aponta que o retorno do convívio com a comunidade escolar é importante para o desenvolvimento psicossocial das crianças e adolescentes. Os pais devem estimular que os filhos encarem a jornada híbrida – presencial e remota ao mesmo tempo – para que não haja perdas no âmbito social e intelectual desses indivíduos.

“Estar na escola e promover diferentes laços certamente garante aos alunos um desenvolvimento pleno. Impossibilitar essa experiência pode trazer uma série de consequências. A infância é o momento de formação de personalidade. Por natureza, somos seres sociáveis e sociais, se há algum impedimento nesse sentido, esse ciclo é quebrado e pode acarretar perdas significativas e cada um vai responder de uma forma diferente”, pontuou.

Comportamento

Diante da inserção dos alunos ao novo contexto educacional, os pais e responsáveis precisam se atentar às reações e comportamentos dos alunos. Caso sejam identificadas atitudes que se assemelham à resistência, inquietação, choros e angústia por ter que ir à escola, é importante consultar um especialista.