Preços dos alimentos disparam e renda dos brasileiros não acompanha
Renda dos brasileiros não acompanha alta no preço dos alimentos, diz levantamento
Nos últimos três anos, independente do reajuste do salário pela inflação, a renda mensal da população não tem conseguido acompanhar o elevado preço dos alimentos.
O cenário é demonstrado por levantamento realizado pelo G1 que mostra que, enquanto a renda média do brasileiro subiu 19, 7% em três anos, os alimentos ficaram 41,5% mais caros.
De acordo com a pesquisa, em outubro de 2019, o rendimento médio mensal dos trabalhadores era de R$ 2.301.
No mesmo mês do ano seguinte, o valor teve uma alta de 19, 68%, ou seja, passou para R$ 2.754. Os alimentos, por sua vez, subiram 41,5%.
O consequente aumento da cesta básica, nesse sentido, compromete ainda mais a renda das famílias. Segundo dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em outubro de 2019, 43,8% do salário mínimo era comprometido com a compra da cesta básica.
Neste ano, essa fatia cresceu para 58,78%.
Ainda, em 2019, o brasileiro precisava trabalhar, em média, 88 horas e 39 minutos para comprar os produtos da cesta básica.
Agora, são totalizando 119 horas e 37 minutos.
Considerando o rendimento médio do trabalho, em valores nominais, a fatia comprometida pela cesta básica passou de 20,6% para 27,7%.
Os dados consideram o valor da cesta básica apurado na capital paulista, o mais alto encontrado pelo Dieese.
André Braz, coordenador dos índices de preços do FGV Ibre, em entrevista ao G1, explicou que a inflação dos alimentos tem sido praticamente o dobro da inflação média, calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Entre os motivos citados pelo especialista para o panorama de alta estão episódios climáticos que prejudicaram a agricultura, a crise hídrica que afetou o preço da energia elétrica e a guerra entre Rússia e Ucrânia que reduziu a oferta de milho, trigo e soja.
Fonte: tribunadonorte/g1
Foto: internet









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