Governo edita nova MP para tentar frear aumento da conta de luz — entenda o que muda
Na última quinta-feira (11/07), o Governo Federal publicou uma Medida Provisória (MP) que tenta colocar um freio na disparada das tarifas de energia elétrica, assunto que voltou a preocupar consumidores, indústria e comércio.
A decisão veio depois que o Congresso derrubou vetos presidenciais que restringiam gastos do fundo setorial CDE (Conta de Desenvolvimento Energético) — um dos principais responsáveis pelo subsídio cruzado que encarece a conta de luz.
📉 Por que a conta de luz poderia subir mais?
A CDE é um fundo bilionário que banca subsídios para programas sociais, tarifa social, universalização do serviço, entre outros.
Quando o governo libera mais despesas do fundo — por pressão de interesses regionais ou setoriais — quem paga a conta final é o consumidor, via aumento nas tarifas.
Com a derrubada dos vetos, abriu-se espaço para que o custo da CDE crescesse ainda mais, pressionando distribuidoras a repassar esses valores para os boletos de milhões de brasileiros.
🏞️ Pequenas hidrelétricas em alta, térmicas em baixa
A nova MP tenta reorganizar a matriz.
O texto limita o aumento de repasses à CDE e prioriza a contratação de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) no lugar de termelétricas — fontes geralmente mais caras e poluentes.
A meta é reduzir o custo médio de geração e aliviar um pouco a fatura final.
Na prática, o governo quer que novos contratos de energia deem preferência a PCHs, que possuem menor impacto ambiental comparado às grandes barragens e dependem menos de combustível fóssil. Assim, tenta-se garantir oferta estável, mas a preços mais competitivos.
⚖️ Risco de judicialização e disputa política
Como toda MP que mexe com interesses bilionários, a nova medida já desperta reações. Especialistas do setor elétrico apontam que:
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O estímulo às PCHs pode ter impacto limitado a curto prazo.
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As térmicas ainda são fundamentais em épocas de seca e não podem ser totalmente descartadas sem risco de apagões.
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Empresários do setor térmico prometem questionar na Justiça as mudanças em contratos já assinados.
Além disso, a MP ainda precisa passar pelo Congresso Nacional, onde pode sofrer alterações ou até ser derrubada se não houver acordo político.
Vale lembrar que em ano pré-eleitoral, medidas impopulares como aumento de tarifa viram munição para opositores.
📌 Resumo direto
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O que mudou? O governo editou uma nova MP para conter a alta da conta de luz, limitando gastos do fundo CDE e incentivando pequenas hidrelétricas.
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Por que isso importa? Sem essa contenção, especialistas estimam reajustes médios de até 20% nas contas de luz de 2025.
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Próximos passos: A MP segue para análise do Congresso.
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Se aprovada, pode segurar parte da alta — mas não resolve sozinha problemas estruturais do setor.
✅ Olhar final
O brasileiro já paga caro por energia — uma das tarifas mais altas do mundo.
Reduzir desperdício, combater subsídios mal direcionados e rever incentivos são passos necessários, mas precisam vir acompanhados de planejamento de longo prazo e coragem para enfrentar lobbies regionais e setoriais.
Medida provisória pode ajudar, mas não faz milagre.
FOTO: INTERNET
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