Fim do crédito rotativo pode acabar com parcelamento sem juros
Paulo Solmucci Jr., presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), expressou preocupação de que o fim do rotativo do cartão de crédito possa impactar o parcelamento sem juros.
Ele alerta que os bancos não devem compensar a diminuição da receita devido à redução dos juros aplicados em transações de cartão de crédito inadimplentes aumentando as taxas cobradas nas transações parceladas sem juros.
Solmucci Jr. argumenta que isso prejudicaria especialmente pequenos e médios comerciantes que não têm acesso a linhas de crédito competitivas para oferecer parcelamentos sem juros.
Ele sugere que os bancos absorvam o prejuízo em vez de transferi-lo para os comerciantes, alegando que a concorrência deve ser incentivada em vez de permitir que os bancos aumentem tarifas para manter seus lucros.
Ele aponta que grandes varejistas têm acesso a linhas de crédito próprias com os bancos, permitindo-lhes oferecer parcelamentos, enquanto os pequenos comerciantes enfrentariam dificuldades para fazer o mesmo.
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, mencionou a possibilidade de eliminar o crédito rotativo como forma de combater a inadimplência nos cartões de crédito.
Atualmente, a taxa de juros do crédito rotativo é alta, o que contribui para a inadimplência.
Campos Neto sugeriu que os devedores possam ser encaminhados diretamente para o parcelamento da dívida, com taxas de juros mais baixas, em torno de 9% ao mês.
Segundo ele, o uso do parcelamento sem juros tem crescido significativamente, contribuindo para o endividamento dos brasileiros.
O aumento no número de cartões de crédito e a alta inadimplência são preocupações que a autoridade monetária está buscando abordar.
Foto: internet
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