Companhias Aéreas Brasileiras em Crise: A Difícil Luta Contra o Prejuízo
O setor aéreo brasileiro enfrenta uma crise financeira sem precedentes, com Azul, Gol e Latam lidando com uma combinação de fatores que pressionam suas operações.
O câmbio desfavorável, o aumento dos custos com combustível e leasing de aeronaves (atrelados ao dólar), e a falta de aviões formam uma “tempestade perfeita” para as companhias.
A Azul, recentemente rebaixada pelas agências de risco Fitch e Moody’s, está renegociando suas dívidas e buscando financiamento para evitar uma recuperação judicial.
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A Gol, ainda em processo de reestruturação, também enfrenta dificuldades, com suas ações caindo 86% em 2024.
Por outro lado, a Latam conseguiu um refinanciamento de US$ 1,4 bilhão, gerando uma economia anual de US$ 83 milhões em juros.
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A escassez global de aeronaves e a alta do preço do combustível de aviação são desafios adicionais, agravados pelos problemas na cadeia de fornecimento da Boeing, que enfrenta uma greve que paralisou a produção do 737 Max.
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Essa situação afeta diretamente as companhias aéreas brasileiras, que já estão com dificuldades para expandir suas operações.
Apesar da aprovação de um pacote de crédito de R$ 5 bilhões pelo governo federal, especialistas afirmam que as medidas são insuficientes para resolver todos os problemas.
As companhias seguem buscando soluções para equilibrar receitas e despesas e se reestruturar, em um cenário de incerteza econômica.
FOTO: INTERNET
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