Azul Despenca 18% após Rebaixamento de Nota de Crédito pela S&P
As ações da Azul caíram 18,18%, atingindo uma mínima recorde de R$ 4,41 nesta segunda-feira, 2 de outubro, refletindo as crescentes preocupações sobre o nível de alavancagem da companhia aérea e suas estratégias para lidar com a dívida.
O cenário financeiro da empresa se agravou com o rebaixamento de sua nota de crédito pela agência S&P, de B- para CCC+, com perspectiva negativa.
A S&P destacou que os resultados da Azul no primeiro semestre foram mais fracos do que o esperado, ampliando o déficit de fluxo de caixa operacional e enfraquecendo a liquidez da empresa.
A agência de risco mencionou que a Azul está em busca de formas de fortalecer sua estrutura de capital e aumentar sua liquidez.
Entre as medidas em discussão, a empresa está negociando com arrendadores a conversão de parte de seus passivos de arrendamento, no valor de US$ 558 milhões, em equity.
Além disso, a Azul está explorando alternativas para obter novos financiamentos garantidos.
Apesar de a S&P reconhecer que os vencimentos de dívida financeira nos próximos 12 meses não são substanciais, a agência alertou para os significativos compromissos com arrendamentos operacionais e capex, estimados em cerca de R$ 5 bilhões anuais em 2024 e 2025.
A S&P também rebaixou a classificação das notas seniores sem garantia da Azul para ‘CCC-‘ de ‘CCC’ e manteve a classificação de recuperação em ‘6’, indicando uma expectativa mínima de recuperação (0%) para as notas sem garantia com vencimento em 2024 e 2026, em caso de inadimplência.
Na semana passada, os papéis da Azul já haviam recuado 24% após rumores de que a empresa estaria considerando um pedido de recuperação judicial.
No entanto, o CEO da Azul, John Rodgerson, afirmou que a empresa está financeiramente saudável e não planeja solicitar recuperação judicial.
FOTO: INTERNET
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