Vendas no varejo

Vendas no Varejo do Brasil Superam Expectativas em Maio

Vendas no Varejo do Brasil Superam Expectativas em Maio

O setor de varejo do Brasil apresentou um desempenho surpreendente em maio, registrando um aumento inesperado nas vendas, impulsionado principalmente pela força dos supermercados e itens de uso pessoal.

As vendas no varejo cresceram 1,2% em maio em comparação com o mês anterior, superando a alta de 0,9% registrada em abril e contrariando a expectativa de um recuo de 0,9% conforme pesquisa da Reuters.

Os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira também mostraram um aumento de 8,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior, bem acima da estimativa de 4,0%.

O resultado traz um viés de alta para o PIB do segundo trimestre, ao indicar um impacto limitado da enchente no Rio Grande do Sul nas vendas no varejo, afirmou o Bradesco em nota.

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As aberturas mais ligadas à renda confirmam a resiliência no consumo das famílias, principalmente explicadas pela dinâmica aquecida do mercado de trabalho.

Apesar das preocupações com os impactos da catástrofe que atingiu o Rio Grande do Sul em maio, o Estado registrou um aumento de 1,8% nas vendas varejistas no mês em relação a abril.

Por um lado, o impacto das enchentes gera uma demanda de reposição dos bens perdidos, justamente dos setores que mais contribuíram para o desempenho do mês, destacou André Valério, economista-chefe do Inter.

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O setor de varejo brasileiro manteve um desempenho positivo ao longo de todos os meses deste ano, favorecido por um ambiente de consumo com inflação sob controle e um mercado de trabalho aquecido. O ponto mais alto da série foi deslocado de abril para maio.

“Esse desempenho dos últimos meses está muito focado em hiper e supermercados e artigos farmacêuticos, que também atingiram seus níveis máximos em maio”, afirmou Cristiano Santos, gerente da pesquisa.

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Em maio, cinco das oito atividades pesquisadas tiveram alta nas vendas.

As principais influências no resultado geral foram os aumentos de 0,7% nos hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, e de 1,6% em outros artigos de uso pessoal e doméstico.

Enquanto os supermercados registraram o segundo mês consecutivo de altas, o setor de outros artigos de uso pessoal teve o quinto mês seguido de crescimento.

Em maio, houve, por exemplo, o aumento da concessão de crédito à pessoa física e o crescimento da massa de rendimento e do número de pessoas ocupadas.

São fatores que levam a esse resultado global maior do que o registrado em 2023, disse Santos.

Os setores de vestuário e calçados (2,0%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,2%) e livros, jornais, revistas e papelaria (0,2%) também registraram aumentos nas vendas.

Por outro lado, móveis e eletrodomésticos (-1,2%), combustíveis e lubrificantes (-2,5%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-8,5%) tiveram quedas nas vendas.

No comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, houve um aumento de 0,8% na comparação com abril.

FOTO: INTERNET

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