Tyson Projeta Crescimento nas Vendas para 2025 e Se Prepara para Impactos Tarifários
A Tyson Foods elevou sua previsão de vendas para 2025, impulsionada pela forte demanda por carne bovina e de frango.
No primeiro trimestre, as vendas da unidade de carne bovina, seu maior negócio, cresceram 6,2%, superando as expectativas do mercado e impulsionando as ações da companhia.
Expansão e Ajustes Estratégicos
Após enfrentar desafios no setor avícola, a Tyson conseguiu fortalecer seu negócio de aves, ajustando previsões de demanda e reestruturando operações, incluindo o fechamento de fábricas.
O crescimento gradual do setor de restaurantes tem sido um fator positivo, estimulando o fornecimento para cadeias de fast-food e estabelecimentos de alta gastronomia.
Além disso, a demanda sustentada por alimentação em casa mantém o setor aquecido.
Impactos Tarifários e Planejamento
Apesar do otimismo, a empresa precisa lidar com ameaças tarifárias impostas pelos EUA ao México, Canadá e China, além da escassez de gado no mercado norte-americano.
Ciente dos riscos, a Tyson elevou sua previsão de lucro operacional ajustado para um intervalo entre US$ 1,9 bilhão e US$ 2,3 bilhões (R$ 11,06 a 13,39 bilhões), acima da expectativa anterior de até US$ 2,2 bilhões, segundo o CEO Donnie King.
A empresa se beneficia dos custos relativamente baixos do milho e da soja utilizados na alimentação de aves, prevendo que suas vendas em 2025 permaneçam estáveis ou cresçam até 1%, em contraste com previsões anteriores de estabilidade ou queda de até 1%.
Como precaução contra possíveis tarifas, a Tyson traçou planos de contingência para suas exportações de carne suína e de frango para o México e busca alternativas para direcionar seus produtos para os mercados mais vantajosos.
Desafios no Mercado de Carne Bovina
As tarifas de 25% sobre o Canadá e o México e de 10% sobre a China podem impactar o mercado de grãos, reduzindo a demanda global por safras norte-americanas.
Contudo, essas tarifas podem elevar ainda mais os preços recordes do gado abatido pela Tyson, criando desafios adicionais.
O mercado bovino enfrenta dificuldades devido à baixa retenção de novilhas, o que pode prolongar a escassez de oferta de carne.
Os fazendeiros ainda não iniciaram a recomposição dos rebanhos, o que pode afetar a Tyson a longo prazo, conforme apontam analistas do JP Morgan.
No primeiro trimestre encerrado em 28 de dezembro, os volumes de vendas de carne bovina aumentaram 5,6%, com o gado sendo criado para pesos maiores.
A Tyson registrou lucro ajustado de US$ 1,14 (R$ 6,64) por ação, superando as estimativas de 88 centavos, demonstrando a força da empresa no setor alimentício global.
FOTO: INTERNET
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