Selic a 15%

Selic a 15% e expectativa de corte só em 2026: o dilema do Banco Central

Selic a 15% e expectativa de corte só em 2026: o dilema do Banco Central

Na terça-feira, 30 de junho de 2025, uma pesquisa da Reuters revelou que, apesar da pressão do mercado por alívio, o Banco Central deve manter a taxa Selic em 15% até o fim do ano, com possível redução de apenas 0,25 ponto em janeiro de 2026.

🔍 Contexto e números:

  • A Selic atual é 15% ao ano, totalizando aumento de 450 pontos-base desde setembro passado.

  • O foco do BC é ancorar a inflação no objetivo de 3%, mesmo que isso signifique juros “altos por mais tempo”.

  • A projeção de mercado indica corte modesto para 14,75% em janeiro de 2026, seguidos por novos ajustes ao longo do ano.

  • A estimativa de inflação para 2025 caiu para 5,2%, uma alta que ainda permanece acima do teto de 4,5% definido pelo CMN.

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🚦 Por que a Selic deve permanecer alta?

  • Meta de inflação sensível: A autoridade monetária não está disposta a sacrificar o controle inflacionário. Mesmo com quedas recentes, o IPCA segue acima do limite máximo .

  • Inflação de serviços resistente: Preços de energia, alimentação e transporte seguem pressionando o índice geral.

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  • Cautela estrutural: O BC adota postura conservadora, esperando sinais mais claros de estabilidade antes de iniciar o ciclo de cortes.

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💡 Impactos diretos da manutenção da Selic:

  • Crédito continua caro: Financiamentos imobiliários, de veículos e empréstimos em geral tendem a permanecer com altas taxas de juros.

  • Poupança atrativa? A taxa real negativa continua gerando rendimento real nos produtos de renda fixa, mas afasta recursos do crédito produtivo.

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  • Investimentos travados: Juros elevados desestimulam investimentos privados, especialmente em infraestrutura e manufatura.

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🧭 O que esperar daqui pra frente?

  • Primeiro corte provável: Janeiro de 2026 — se a inflação mantiver trajetória de queda e a economia não acelerar demais.

  • Ritmo gradativo: Corte de 0,25 ponto por reunião até alinhar-se à meta no médio prazo.

  • Risco fiscal e câmbio: Qualquer choque pode alterar o cronograma de redução.

  • Cabeça fria do consumidor: Para o cidadão médio, isso significa continuar pagando mais caro por crédito e financiamento até 2026.

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📌 Resumo crítico para seu leitor:

  • Selic em 15% até dezembro de 2025, corte modesto em 2026.

  • Inflação de 5,2% ainda aperta o bolso.

  • Mercado observa cortes tímidos e sob condição — nada de alívio imediato no crédito.

  • Quem pensa em comprar casa, carro ou empreender precisa ajustar as expectativas até pelo menos meados de 2026.

FOTO: INTERNET

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