Produção industrial recua pelo segundo mês seguido — indícios de fraqueza persistem
Dados do IBGE divulgados em 2 de julho de 2025 mostram que a produção industrial brasileira caiu 0,5% em maio, repetindo a retração de abril e confirmando que a indústria ainda enfrenta dificuldades num cenário de juros altos e incertezas fiscais.
📉 O que os números revelam?
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A queda foi de 0,5% em maio, após recuo de 0,2% em abril, afetando 13 dos 25 setores pesquisados.
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Em relação a maio de 2024, houve avanço de 3,3%, mas boa parte do ganho anterior foi eliminada.
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A indústria está operando 15% abaixo dos níveis recordes de maio de 2011.
🏗️ Setores mais afetados
Os principais destaques negativos foram:
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Veículos automotores, reboques e carrocerias (-3,9%)
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Coque, derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,8%)
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Bens de consumo duráveis (-2,9%), de capital (-2,1%) e semi & não duráveis (-1,0%)
Esses recuos refletem o peso dos juros altos (Selic a 15%) e o cenário econômico mais apertado
🧭 Contexto macroeconômico
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A alta prolongada da Selic restringe crédito e pressiona investimentos industriais.
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O ritmo de saída da crise fiscal é lento, o que mantém o risco país elevado.
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No entanto, o mercado de trabalho continua resiliente, com queda do desemprego — embora não seja suficiente para contrabalançar o desaquecimento fabril.
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A previsão do Ipea apontava crescimento de 1,4% do PIB no 1º tri, mas alertava para desaceleração na indústria durante o 2º tri
💡 O que isso significa para o Brasil?
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Frota e bens duráveis: queda na produção de automóveis é sintoma de redução no consumo de bens duráveis — menos encomendas, menos contratações, menos investimento.
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Impacto no crescimento do PIB: a indústria deve puxar a alta da economia para baixo no 2º trimestre, prejudicando a expectativa de avanço de 2,4% em 2025.
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Inflação recuada? Com a indústria desaquecendo, a pressão inflacionária pode diminuir — boa notícia para controlar preços, mas ruim para atividade econômica.
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Política econômica em jogo: a retomada da indústria depende de corte de juros, confiança fiscal e investimentos — variáveis que ainda não estão resolvidas.
📝 Resumo final
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Indústria registra 2 meses seguidos de queda (-0,5% em maio).
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Já eliminou parte dos ganhos do início do ano; ainda 15% abaixo do pico histórico.
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Setores como automotivos e bens duráveis são grandes responsáveis.
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A fraqueza industrial deve beirar o PIB e aumentar a pressão por cortes de juros — o que dependerá do cenário fiscal e monetário.
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FOTO: INTERNET
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