Governo estuda lançar programa para auxiliar brasileiros endividados.
Ótima notícia para aqueles que estão enfrentando problemas financeiros e possuem dívidas pendentes! O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo planeja lançar o programa “Desenrola Brasil” até o mês de julho. Os recursos para esse projeto já estão reservados no Orçamento.
Como uma promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, esse programa tem como objetivo principal renegociar as dívidas dos brasileiros endividados.
“O dinheiro já está reservado, porém, dependemos dos credores para que concordem com a plataforma na qual o leilão ocorrerá”, afirmou Haddad em entrevista à rádio CBN, referindo-se ao aplicativo que está sendo desenvolvido e que será lançado no início de junho.
De acordo com o governo, as empresas que aderirem ao programa Desenrola serão obrigadas a oferecer algum desconto aos devedores. Os descontos serão maiores para aqueles que recebem até dois salários mínimos.
No ano de 2022, a cada 100 famílias brasileiras, aproximadamente 78 estavam endividadas, o que representa o maior nível registrado desde o início da série histórica da Peic em 2010.
O programa Desenrola tem como objetivo auxiliar as famílias tanto de forma formal quanto material, permitindo que elas retornem ao mercado de crédito. O plano visa limpar o nome dos cidadãos que estão com restrições e será promovido e viabilizado pela Caixa Econômica Federal.
Esse programa irá ajudar na renegociação de dívidas daqueles que recebem até dois salários mínimos (R$ 2,6 mil). Bancos, varejistas e empresas de serviços essenciais, como água, luz e telefonia, poderão participar das negociações.
O governo realizará leilões para obter o maior desconto possível nas dívidas dos consumidores junto aos bancos, varejistas e empresas de serviços. Após os leilões, os consumidores poderão acessar um portal onde poderão digitar seu CPF e verificar se suas dívidas foram renegociadas.
O programa será viabilizado por meio de uma medida provisória (MP), que permitirá ao governo federal intermediar as renegociações com os bancos e empresas. No entanto, devido à estrutura tecnológica de dados, haverá um período para a implementação do programa, mesmo estando previsto para a próxima semana.
As dívidas terão descontos e poderão ser refinanciadas em até 60 meses. O governo, por meio de um fundo garantidor, irá garantir eventuais inadimplências que possam ocorrer nesses financiamentos. A União será responsável por garantir o valor principal da dívida, enquanto os bancos arcarão com o risco dos juros.
Foto: Internet
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