Consumidores pessimistas

Consumidores pessimistas: confiança no futuro da economia cai pelo quinto mês consecutivo

Consumidores pessimistas: confiança no futuro da economia cai pelo quinto mês consecutivo

A desconfiança do consumidor atingiu seu quinto mês consecutivo de queda, conforme revelado por Anna Carolina Gouveia, economista do FGV/Ibre.

A tendência de declínio persiste, impulsionada pela deterioração das expectativas para os próximos meses, especialmente marcada por uma significativa redução no indicador de situação financeira futura das famílias.

Em fevereiro, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) registrou uma diminuição de 1,1 ponto percentual em relação a janeiro, alcançando 89,7 pontos, o menor nível desde maio de 2023.

Gouveia observa que esse declínio foi generalizado entre as faixas de renda, destacando uma percepção pessimista que transcende diferentes estratos sociais.

Mesmo com a gradual redução dos juros e do endividamento, ambos ainda em patamares elevados, as famílias enfrentam fortes limitações financeiras, refletidas na desconfiança dos consumidores.

A análise detalhada dos componentes do ICC revela que as expectativas para as finanças familiares futuras foram as que mais contribuíram para a queda da confiança, atingindo o menor nível desde novembro de 2022.

As perspectivas sobre a situação futura da economia também apresentaram um recuo significativo. Por outro lado, o desejo de comprar bens duráveis mostrou algum otimismo, avançando.

Em relação ao momento atual, a satisfação com a situação econômica registrou uma queda, enquanto a percepção sobre a situação financeira das famílias teve uma leve melhora.

A pesquisa por faixas de renda destacou uma piora generalizada da confiança em todos os grupos analisados, indicando uma preocupação disseminada em relação ao panorama econômico futuro.

OFERTA DO DIA

Enquanto os consumidores expressam crescente desconfiança, o diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, observa uma resiliência na atividade econômica, especialmente no consumo, apesar de um desaceleramento nos investimentos.

Essas tendências serão mais claramente delineadas com a divulgação dos dados do PIB do quarto trimestre e de 2023 pelo IBGE, marcada para 1º de março.

FOTO: INTERNET

PUPLICIDADEvitalela

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