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“Bancos Públicos Reduzem Taxas Após Corte na Selic, Enquanto Instituições Privadas Avaliam Mudanças”

“Bancos Públicos Reduzem Taxas Após Corte na Selic, Enquanto Instituições Privadas Avaliam Mudanças”

O que a queda da Selic significa para o seu bolso?

Você já deve ter ouvido falar que o Banco Central reduziu a taxa Selic, que é a taxa básica de juros da economia brasileira. Mas você sabe o que isso significa para o seu bolso? Neste post, vamos explicar como a Selic afeta o crédito e o consumo, e quais são os benefícios e os desafios dessa medida.

A Selic é a taxa que o Banco Central cobra dos bancos quando eles pegam dinheiro emprestado para cobrir suas necessidades de caixa. Essa taxa serve como referência para os juros cobrados pelos bancos aos seus clientes, tanto nas operações de crédito quanto nas aplicações financeiras.

Quando a Selic cai, os bancos podem reduzir os juros que cobram dos consumidores, tornando o crédito mais barato e estimulando o consumo. Por outro lado, os rendimentos das aplicações financeiras também caem, desestimulando a poupança e incentivando o investimento em outras modalidades mais arriscadas.

Na última quarta-feira (21/9), o Banco Central anunciou um corte de 0,5 ponto percentual na Selic, levando a taxa de 13,25% para 12,75% ao ano. Foi a segunda redução consecutiva da Selic, que já havia caído 0,5 ponto em agosto. Essa é a menor taxa desde janeiro de 2015.

Segundo o Banco Central, a decisão foi tomada levando em conta a melhora das expectativas de inflação, que estão convergindo para a meta de 4,5% em 2017 e 2018, e a recuperação gradual da atividade econômica, após dois anos de recessão.

Alguns bancos públicos já anunciaram a redução das taxas de juros cobradas aos consumidores em diferentes modalidades de crédito, como cheque especial, cartão de crédito, empréstimo pessoal e financiamento imobiliário. Já os bancos privados ainda estão avaliando possíveis mudanças nos percentuais.

De acordo com simulações da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac), os consumidores devem sentir uma leve queda nas taxas cobradas nas operações de crédito. A maior redução deve ser sentida no cartão de crédito (-2,2 pontos percentuais), com os juros passando de 427,81% para 425,61% ao ano.

O cheque especial aparece em seguida (-1,12 p.p.), indo de 153,78% para 152,66% ao ano. Já nos empréstimos pessoais concedidos por financeiras, os juros caem de 130,32% para 129,29% (-1,03 p.p.), e nos empréstimos concedidos por bancos, de 61,77% para 61,03% (-0,74 p.p.).

Isso significa que um consumidor que entrar no rotativo do cartão por 30 dias num valor de R$ 3 mil pagaria, com a Selic a 13,75%, um total de juros de R$ 446,10. Com a mudança, o valor cai em R$ 1,20, passando a R$ 444,90.

Quem comprar uma geladeira de R$ 1.500 e parcelar o valor em 12 vezes teria parcelas de R$ 174,24. Agora vai pagar R$ 173,85, uma redução de R$ 0,39 por parcela e de R$ 4,65 no valor total do eletrodoméstico.

Apesar da queda dos juros ser uma boa notícia para os consumidores, é preciso ter cautela na hora de contratar crédito. As taxas ainda são muito altas no Brasil e podem comprometer o orçamento familiar se não houver planejamento e controle dos gastos. Além disso, é importante comparar as condições oferecidas por diferentes instituições financeiras antes de fechar um negócio.

A queda da Selic também tem impacto sobre as aplicações financeiras. Os investimentos atrelados à taxa básica de juros ou ao Certificado de Depósito Interbancário (CDI) terão rendimentos menores. É o caso da poupança, dos fundos DI e dos títulos públicos do Tesouro Direto. Por isso, os investidores devem buscar outras alternativas mais rentáveis, mas também mais arriscadas, como as ações, os fundos de ações e os fundos multimercado.

A expectativa é que o Banco Central continue reduzindo a Selic nos próximos meses, até chegar a um patamar de 10,5% ao ano em 2017. Essa é uma medida importante para estimular a economia e a geração de empregos, mas que também exige responsabilidade e educação financeira dos consumidores e dos investidores.

Bancos públicos anunciam novas taxas de juros após corte da Selic

Após o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) reduzir a taxa básica de juros (Selic) de 5,25% para 4,75% ao ano, os bancos públicos anunciaram mudanças nas suas taxas de juros para algumas modalidades de crédito. A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil informaram que vão diminuir os juros do consignado, do capital de giro e do crédito com garantias. As novas taxas já estarão em vigor a partir desta semana.

A Caixa reduziu as taxas de juros do consignado em 0,06 ponto percentual, passando de 1,61% para 1,55% ao mês. O capital de giro para micro e pequenas empresas teve uma queda de 0,22 ponto percentual, chegando a 0,99% ao mês. Além disso, essas empresas terão até 60 meses para pagar e seis meses de carência, dependendo da modalidade.

O Banco do Brasil também baixou as taxas do consignado para o setor público e o crédito com garantias, que ficarão em 1,19% e 1,21% ao mês, respectivamente. Para os beneficiários do INSS, as taxas mínimas caíram de 1,75% para 1,71% ao mês e as máximas de 1,89% para 1,85% ao mês.

Os bancos privados ainda não anunciaram se vão acompanhar o corte da Selic. O Bradesco disse que está avaliando a situação. O Itaú afirmou que o resultado da reunião do Copom deve ter impactos nos produtos de crédito, mas ainda não definiu quais.

O Inter disse que está analisando as novas condições internamente. O Santander disse que já reduziu recentemente os juros do consignado para o INSS e que avalia constantemente a possibilidade de novas reduções. O Nubank disse que revisa periodicamente as taxas dos empréstimos oferecidos aos clientes em função do custo de capital e do risco individualizado.

Foto: internet

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