DOLAR

75% dos Brasileiros acham que alta do dólar vai afetar preços de alimentos e combustíveis

75% dos Brasileiros acham que alta do dólar vai afetar preços de alimentos e combustíveis

A moeda americana subiu mais de 14% neste ano em relação ao real, e uma pesquisa divulgada pela Quaest nesta quarta-feira (10) revela que 75% dos brasileiros acreditam que essa alta do dólar impactará os preços de alimentos e combustíveis no Brasil.

Para 18% dos entrevistados, a alta do dólar não terá impacto nos preços, enquanto 7% não souberam ou não responderam.

A pesquisa ouviu 2 mil eleitores com 16 anos ou mais em 120 municípios entre os dias 5 e 8 de julho, com uma margem de erro de 2 pontos percentuais para mais ou para menos e um intervalo de confiança de 95%.

O levantamento foi encomendado pela Genial Investimentos.

PUBLICIDADEinovare banner

Desde janeiro, o dólar valorizou 14,75% em relação ao real, sendo 6% de alta apenas desde o final de maio.

Esse aumento reflete tanto fatores internos quanto o cenário internacional.

PUBLICIDADElogo empresas rodoplast

O real se tornou uma das moedas que mais se desvalorizaram em 2024, ocupando a 5ª posição entre 118 moedas em termos de perdas até meados de junho, segundo a Austin Rating.

Especialistas atribuem o avanço recente do dólar, em parte, a declarações do presidente, principalmente contra o Banco Central, que é a autoridade monetária responsável por estabelecer a taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic.

PUBLICIDADEVITALELA BANNER

O Banco Central também pode intervir no câmbio, comprando ou vendendo dólares para ajustar a cotação da moeda americana.

A pesquisa Quaest também questionou os eleitores sobre o impacto das falas do presidente no aumento do dólar.

Para 53%, as declarações do presidente não são a principal razão para a alta da moeda americana, enquanto 34% acreditam que sim.

Além disso, os entrevistados foram perguntados se concordavam com as críticas do presidente à política de juros do Banco Central e se avaliam que o presidente do BC, Roberto Campos Neto, tende a usar critérios técnicos para conduzir a autoridade monetária.

Foto: internet
 
 

PUBLICIDADEKIBOCADA 2a

LEIA TAMBÉM:

Dê sua avaliação a este post!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

18 − 1 =