Vendas de smartphones desaceleram em 2025: guerra comercial trava mercado e acende sinal de alerta
O mercado global de smartphones, que já vinha dando sinais de recuperação tímida desde o segundo semestre de 2024, volta a pisar no freio.
Dados do Olhar Digital News mostram que, no 2º trimestre de 2025, foram vendidos 295,2 milhões de unidades, um avanço de apenas +1% em relação ao mesmo período do ano passado.
O detalhe: esse ritmo é inferior ao trimestre anterior, quando o crescimento havia sido de +1,5%.
🌐 Guerra comercial trava a cadeia
O principal fator por trás dessa freada não é tecnológico — é político. A escalada de tarifas entre Estados Unidos e Brasil, puxada pelas sobretaxas americanas de até 50% em produtos brasileiros, se soma a restrições comerciais que impactam insumos, peças e o fluxo logístico global.
Empresas do setor, de grandes marcas a fornecedores de componentes, já sentem o reflexo no custo de produção e nos preços finais.
Para o consumidor, isso significa aparelhos mais caros ou menos acessíveis — justamente num cenário de renda comprimida e crédito caro.
💰 Confiança do consumidor cai
A incerteza também corrói a disposição de compra.
Especialistas apontam que muitos consumidores postergam a troca de celular quando percebem cenário econômico conturbado, juros altos ou falta de previsibilidade.
A confiança do consumidor global ainda não voltou ao patamar pré-pandemia, e qualquer abalo comercial reativa o comportamento de cautela.
📊 Mercado ainda caminha, mas pisa leve
Mesmo com essa freada, o setor ainda mantém indicadores positivos em alguns nichos:
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Smartphones premium com foco em IA e câmeras avançadas seguem sustentando margens.
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Dispositivos dobráveis e modelos focados em produtividade corporativa ganharam espaço, mas ainda são de nicho.
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Mercados emergentes, como Índia, Sudeste Asiático e América Latina, continuam absorvendo demanda reprimida, mas sofrem com volatilidade cambial.
⚙️ O que esperar daqui pra frente
Para o próximo semestre, analistas projetam que o setor pode voltar a ganhar tração se a disputa tarifária entre EUA e Brasil esfriar e cadeias logísticas se ajustarem.
Porém, sem resolução, o cenário é de cautela — e o consumidor, que já pensa duas vezes antes de gastar, deve alongar a vida útil dos aparelhos antigos.
✅ Resumo direto
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Vendas cresceram 1%, mas abaixo do trimestre anterior (+1,5%).
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Tarifas e guerra comercial pressionam custos e encarecem produtos.
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Confiança do consumidor frágil freia trocas e compras por impulso.
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Setor ainda aposta em inovação, mas precisa de estabilidade para avançar.
📱📉 Em resumo: tecnologia continua avançando, mas o bolso do consumidor e a geopolítica continuam decidindo o ritmo da troca de celular — e quem dorme no ponto, fica para trás.
FOTO: INTERNET
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