tarifa de 50%

Produtos isentos da tarifa de 50% dos EUA: relevância e impacto

Produtos isentos da tarifa de 50% dos EUA: relevância e impacto

O governo Trump anunciou unilaterais tarifas adicionais de 40% sobre os 10% já existentes, totalizando 50% sobre diversos produtos brasileiros.

No entanto, 694 itens foram excluídos da taxação, mantendo a tributação padrão de 10%.

🛢️ Produtos com isenção e sua relevância

Petróleo e derivados (querosene, nafta)

Cerca de 74% das exportações brasileiras para os EUA já não sofriam taxas adicionais, o que representa US$ 18,4 bilhões em comércio.

Produção estratégica e logística flexível permitem que o Brasil redirecione exportações com menor impacto.

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Minérios e metais (minério de ferro, estanho, aço‑inox, cobre, lignito)

Seguem com a alíquota mínima de 10%, preservando competitividade da indústria pesada brasileira nos EUA.

Suco e polpa de laranja

Representam aproximadamente US$ 1,31 bilhão em vendas aos EUA em 2024 (41,7% do total exportado).

Aeronaves civis, peças e componentes (Embraer)

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Exportações brasileiras nessa área somam US$ 2,4 bilhões, correspondendo a 63% do total                        exportado ao mercado americano.

Celulose, polpa de madeira, fertilizantes e produtos energéticos

 

Itens estratégicos para a indústria nacional também ficaram de fora da sobretaxa, beneficiando cadeias produtivas essenciais.

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⚖️ Análise crítica: pontos positivos e negativos

✅ Pontos Positivos

  • Atenuação de impacto econômico imediato: setores como energia, aviação e agronegócio continuam exportando com menos penalização.

  • Estabilidade para grandes exportadores: empresas como Petrobras, Embraer e mineradoras têm menor risco em manter mercados.

  • Fortalecimento de receitas primárias: combustíveis, minérios e suco mantêm fluxo de divisas com menor impacto tarifário.

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❌ Pontos Negativos

  • Setores estratégicos expostos: café, carne bovina e cacau — que respondem por cerca de 6,6% das exportações — ficaram sujeitos à tarifa de 50%.

  • Risco de concentração das exportações: dependência sobre os setores isentos pode sobrecarregar indústrias específicas.

  • Efeito limitado na diversificação comercial: a isenção beneficia quem já exporta grandes volumes, deixando PMEs e setores emergentes em vulnerabilidade.

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📊 Panorama resumido

Produto ou Setor Status da Tarifa Relevância no Comércio EUA-Brasil
Petróleo e derivados Alíquota 10% (isenção total) US$ 5,8 bi em 2024; alta flexibilidade comercial
Suco/polpa de laranja Alíquota 10% US$ 1,31 bi, 41,7% das exportações pelo setor
Aeronaves e componentes (Embraer) Alíquota 10% US$ 2,4 bi exportados, 63% do setor
Minério e metais (ferro, estanho, aço, etc.) Alíquota 10% Essenciais para a indústria nacional
Café, carne bovina, cacau Alíquota 50% Juntos representam ~6,6% das exportações para os EUA
 

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🧭 Conclusão e implicações

A isenção parcial alivia setores capitais para a economia brasileira e dá fôlego para cadeias exportadoras estruturadas.

Mas não elimina as fragilidades do modelo atual: há forte concentração de exportações em commodities e vulnerabilidade elevada a medidas protecionistas.

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A lógica protecionista dos EUA ilustra: nos mercados globais, o Brasil precisa diversificar destinos, agregar valor e fortalecer a competitividade industrial — antes que o próximo decreto mude de direção.

FOTO: INTERNET

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