“O escândalo da Americanas pode ser apenas o início de vários”
Já se passaram seis semanas desde o possível maior escândalo de fraude contábil da história do Brasil. Em 11 de janeiro, a rede varejista Americanas anunciou que havia encontrado irregularidades em seu balanço.
Há seis semanas, a Americanas, quinta maior rede varejista do Brasil, anunciou irregularidades em seu balanço, resultando em cerca de R$ 20 bilhões perdidos na contabilidade da empresa, além de dívidas no mesmo valor.
Esse escândalo abalou acionistas e a Comissão de Valores Mobiliários, responsável pela fiscalização do mercado financeiro.
Ainda não se sabe como uma fraude dessa magnitude foi possível nem quem é o responsável por ela, uma vez que nenhuma das partes envolvidas – empresa, auditoria contábil, CVM ou Justiça – se pronunciou publicamente.
A Americanas, liderada por três investidores lendários – Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira – considerados bem-sucedidos e responsáveis pela criação da maior companhia cervejaria do mundo, a Anheuser-Busch Inbev, sofrem agora com a queda da reputação, e outras empresas brasileiras sofrem com as consequências do escândalo.
Os bancos brasileiros não confiam mais nos balanços das empresas, e muitos não estão concedendo empréstimos, o que dificulta o mercado de crédito.
Com a taxa básica de juros de 13,75% ao ano e o fraco crescimento da economia previsto para 2023, muitas empresas estão à beira da falência, com dívidas impagáveis.
Foto: internet










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