Ninguém gostou: Dodge reduz preço do elétrico Charger Daytona após vendas fracas
O mercado de carros elétricos cresce em ritmo acelerado no mundo, mas nem todos os modelos têm conseguido cair nas graças do público.
Um exemplo recente é o Dodge Charger Daytona Scat Pack, o primeiro muscle car elétrico da marca americana, que precisou de uma redução de preço de US$ 5.000 após enfrentar vendas muito abaixo do esperado.
O problema: fãs não estão convencidos
O Charger Daytona nasceu com a missão ousada de ser o substituto elétrico dos lendários V8 da Dodge.
O modelo prometia manter a pegada dos muscle cars clássicos, mas em versão 100% elétrica.
No entanto, a recepção dos fãs foi morna.
Muitos consumidores e entusiastas da marca alegam que o carro não transmite a mesma “alma” dos motores a combustão.
A Dodge chegou a criar um sistema de som artificial chamado Fratzonic Chambered Exhaust, para simular o ronco característico dos HEMI V8, mas a inovação foi vista por parte do público como artificial demais.
Concorrência forte e preço salgado
Outro fator que pesou contra o Charger Daytona foi o preço inicial.
Com valores que ultrapassavam US$ 60 mil, o modelo competia diretamente com alternativas como o Tesla Model 3 Performance e o Ford Mustang Mach-E GT, ambos já bem consolidados no mercado.
Para piorar, o Charger elétrico não conseguiu entregar vantagens claras em relação aos rivais — seja em autonomia, seja em desempenho.
O resultado foi um estoque encalhado e a necessidade de uma estratégia agressiva de descontos.
O impacto da redução
Com o corte de US$ 5.000, a Dodge espera atrair consumidores que ainda estavam indecisos, mas especialistas do setor alertam: o problema do Charger não é apenas preço, mas identidade de produto.
Enquanto marcas como a Tesla vendem a ideia de inovação e a Ford mistura tradição com eletrificação no Mustang Mach-E, a Dodge ainda busca convencer os puristas de que um muscle car elétrico pode ser legítimo.
O que vem pela frente
O caso do Charger Daytona serve como alerta para a transição elétrica da indústria automotiva.
Nem todos os segmentos estão prontos para abandonar de vez o motor a combustão, especialmente quando falamos de nichos ligados à paixão e tradição, como os muscle cars.
A Dodge terá de repensar sua estratégia: será que vale insistir na eletrificação total, ou será mais sensato apostar em modelos híbridos como passo intermediário?
O tempo dirá se o Charger Daytona terá uma segunda chance ou se ficará marcado como um exemplo de transição mal conduzida.
👉 E você, acredita em um muscle car elétrico de verdade ou acha que esse conceito não faz sentido sem um motor V8 rugindo debaixo do capô?
FOTO: INTERNET
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