MG está de volta ao Brasil — e chega quebrando paradigmas elétricos
Depois de mais de uma década fora do mercado brasileiro, a MG (Morris Garages) retorna em 2025 com força total — sob o comando da gigante chinesa SAIC.
A aposta? Veículos 100% elétricos, com forte apelo tecnológico, bom desempenho e visual moderno.
Os três modelos confirmados + dados principais
A MG já homologou no Brasil três modelos elétricos para estrear até o fim de 2025: o hatch MG4, o SUV MG S5 (ou ES5), e o esportivo conversível Cyberster.
Aqui vão os dados mais atualizados:
| Modelo | Tipo / Segmento | Potência / Motor(es) | Autonomia estimada* | 0–100 km/h / Desempenho | Outros destaques |
|---|---|---|---|---|---|
| MG4 | Hatch elétrico médio | Versão base (~170-245 cv); versão XPower com dois motores (≈ 435 cv) | Cerca de 364 km na versão mais eficiente; na versão potente autoestima-se autonomia menor | Cerca de 3,8 segundos no XPower para ir de 0 a 100 km/h | Bateria de ~64 kWh, traseira + dianteira, modo esportivo, chassi ajustado; velocidade máxima estimada ~200 km/h. |
| MG S5 EV (ES5) | SUV médio elétrico | Versões Comfort e Luxury: motor elétrico de 170 cv (versão de entrada), ~231 cv na versão topo; bateria entre ~49-62 kWh | Não há unanimidade nos dados, mas estimativas apontam para autonomia na faixa de ~300-360 km conforme versão | Versão de entrada pode levar ~8 segundos 0-100 km/h (SUV mais “suave”); versão mais potente melhora, mas não chega aos índices do Cyberster | Equipamentos de série bons: faróis em LED, painel digital, assistências como alerta de ponto cego, câmera, etc. Tamanho competitivo frente a SUVs médios que já concorrem no Brasil. |
| Cyberster | Esportivo conversível / roadster elétrico | Potência confirmada de ~510 cv; motor elétrico duplo (AWD) na versão topo internacional; bateria de 77 kWh | Autonomia estimada em cerca de 342 km com bateria de 77 kWh, conforme dados do Inmetro | Aceleração de 0 a 100 km/h em 3,2 segundos — desempenho que coloca o Cyberster à frente de modelos de Porsche em certas variantes. | Visual chamativo: portas tipo tesoura (“scissor doors”), design futurista, teto conversível; velocidade máxima também alta nos dados internacionais (~200 km/h) |
*Autonomias segundo PBEV‐Inmetro ou estimativas de imprensa, sempre dependem de versão, ciclo de medição e estilo de uso.
O que é real e o que ainda está por confirmar
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Homologação: os três modelos já constam na lista do PBEV/Inmetro, ou seja, formalmente estão aptos a serem comercializados no Brasil.
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Datas: o lançamento comercial efetivo deve ocorrer até o fim de 2025. Estimativas apontam presença em eventos como o Salão do Automóvel de São Paulo.
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Preços: ainda não há valores oficiais para o Brasil. Algumas estimativas de mercado colocam o MG4 em níveis abaixo de R$ 300.000 (nas versões intermediárias) e o Cyberster possivelmente acima de R$ 400.000, mas essas faixas devem variar bastante com impostos, equipamentos e versões.
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Desempenho real vs expectativas: o dado de 0-100 km/h em 3,2 s refere-se ao Cyberster, e está baseado em configurações de topo em mercado internacional. Pode haver variações no Brasil dependendo de homologação, pneus, condições climáticas e versões oferecidas.
Comparativo rápido: MG Cyberster vs Porsche
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Um Porsche 911 Carrera S costuma fazer 0-100 km/h em cerca de 3,5 segundos (varia ano/versão) — ou seja, o MG Cyberster (3,2 s) ultrapassa esse benchmark quando comparado em desempenho puro de aceleração.
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Porém, desempenho de arrancada não é tudo: Porsche também compete em estabilidade, dirigibilidade em altas velocidades, tradição de engenharia, pós-venda, manutenção, etc.
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MG entra oferecendo excelente desempenho, mas terá de provar durabilidade, rede de assistência e serviço no Brasil para justificar comparações de marca de luxo.
O que muda para o mercado brasileiro
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Aceleração do avanço elétrico – A chegada desses três modelos mostra que MG aposta forte no elétrico. Isso pode pressionar concorrentes a acelerar seus planos e melhorar oferta de infraestrutura (carregamento rápido, rede de oficinas, fornecedores).
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Novos parâmetros de desempenho – Ter carros elétricos com 0-100 abaixo de 4 segundos — algo raro no Brasil — muda o que consumidores passam a esperar de modelos premium ou esportivos.
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Desafios de logística e preço – Custos de importação, tributos, homologações, distribuição de rede, instalação de postos de recarga, seguro, etc., ainda devem pesar bastante nos valores finais. É provável que, no início, os carros cheguem relativamente caros para o público médio alto.
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Imagem de marca – MG busca reposicionar-se como marca de alta tecnologia, misturando herança britânica com produção e escala chinesa. Se bem executado, pode ganhar espaço rápido entre quem quer desempenho + elétrico sem pagar pela raridade de marcas de luxo.
Minha avaliação
Na lata: isso é um movimento bem calculado. MG aproveita o momento em que elétricos estão se tornando inevitáveis, tarifas de importação estão mais transparentes, e há gente no Brasil disposta a pagar por desempenho aliado à tecnologia.
Se conseguir manter preços razoáveis e oferecer assistência decente, pode surpreender.
Mas: quem comprar esperando Porsche no acabamento premium ou status pleno de marca de luxo pode se frustrar.
É preciso ver testes reais dos carros em solo brasileiro (autonomia no clima quente, calor, estradas, recarga etc.).
FOTO: INTERNET
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