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Mesmo com queda nos preços, café ainda pesa no bolso: entenda por que o alívio é tímido

Mesmo com queda nos preços, café ainda pesa no bolso: entenda por que o alívio é tímido

Em agosto de 2025, o preço do café para o consumidor no Brasil registrou queda de 2,17%, marcando o segundo mês consecutivo de recuo, segundo dados do IBGE.

Já em julho, a queda tinha sido de 1,01%.

Porém, esse alívio aparente não está sendo sentido pela maioria dos brasileiros — nem nas prateleiras nem nas cafeterias.

Os aumentos prévios, os custos persistentes da produção e os reajustes futuros continuam a exercer forte pressão sobre o valor final. Neste post, desmontamos os motivos desse descompasso.

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O que os números mostram

Mês Variação de preço ao consumidor (IPCA)

Julho/2025

–1,01% 
Agosto/2025 –2,17% 

Esses dados indicam que há oferta um pouco maior chegando ao varejo, com a colheita entrando em reta final e disponibilizando café verde que pode ser processado (torrado/moído). 

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Por que a queda NÃO tem aliviado de fato

Apesar dessa diminuição mensal, vários fatores impedem que o consumidor perceba uma queda substantiva ou sustentável:

  • Alta acumulada histórica
    Mesmo com recuos pontuais, o acumulado no ano ainda é muito elevado. O café foi um dos itens que mais pesou na inflação recentemente. 

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  • Custos de produção seguem altos
    Insumos (fertilizantes, defensivos, embalagens), mão de obra, transporte e energia continuam caros — muitos deles atrelados à cotação do dólar ou sujeitos a fortes elevações internacionais. 

  • Cotações globais grandes e voláteis
    O valor do café verde, especialmente do tipo arábica, tem estado alto nas bolsas internacionais, em parte por tarifas, expectativas de safra e clima. Isso pressiona o custo para as torrefadoras.

  • Reajustes já anunciados
    Torrefadoras como 3 Corações e Melitta comunicaram aumentos futuros nos preços do café torrado e moído, mesmo com a queda do IPCA, por causa do que estão pagando pelo café verde. 

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  • Tempo de aderência entre mercado atacadista e varejo
    Mesmo que o produtor ou a torrefadora pague menos ou estabilize custos, demora para isso “enganche” o varejo como supermercados, cafeterias ou embalagens para microbalança etc. Há estoques, contratos firmados, margens que precisam ser mantidas.


Cenário externo que pesa

  • Tarifas internacionais e políticas comerciais, como sobretaxas para exportações, que afetam o preço global e as expectativas dos produtores. 

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  • Adversidades climáticas: seca, geadas e chuvas mal distribuídas comprometem produção. Esse risco climático aumenta o custo de seguro, mitigação e perdas. 

  • Flutuação cambial: dólar alto torna insumos importados mais caros e eleva o preço do café que é comercializado em bolsas internacionais.


Consequências para consumidores

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  • Quem vai ao supermercado ver mais frequentemente que os pacotes menores continuam caros ou escasseando; há menos promoções ou descontos relevantes.

  • Cafeterias repassam parte dos custos elevados, ainda que com atraso, já que precisam cobrir estoque, aluguel, pessoal.

  • Famílias de baixa e média renda sentem mais: para essas, o café é um item cotidiano, não de luxo; qualquer oscilação se reflete no orçamento.

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Perspectivas para os próximos meses

  • Se a colheita continuar boa, a oferta de café verde deve pressionar os preços para baixo no atacado, o que pode levar a novas reduções ao consumidor — mas nada imediato.

  • No entanto, se houver problemas climáticos — secas ou chuvas irregulares — ou novas tarifas/comércio internacional conflitante, pode haver revés.

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  • Também dependerá do câmbio e do custo dos insumos importados (fertilizantes, embalagens etc.).

  • O reajuste anunciado pelas torrefadoras (já planejado para setembro) pode limitar muito o efeito da queda de preço do café para os consumidores. 

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Conclusão (sem meias-palavras)

A queda de 2º mês seguido no preço ao consumidor é boa notícia, mostra que há alguma melhora de oferta. Mas não basta.

O alívio real exige quedas contínuas, sustentadas, combinadas com redução nos custos de produção e logística, além de estabilidade cambial e clima favorável.

Até lá, ainda vamos pagar caro por uma xícara de café.

FOTO: INTERNET

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