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Inflação persistente no Brasil: quem sente mais e o que fazer

Inflação persistente no Brasil: quem sente mais e o que fazer

A volta da pressão nos preços

Depois de meses com ligeira desaceleração, a inflação voltou a mostrar fagulhas de alta em alguns setores estratégicos.

Segundo dados recentes, o IPCA anual está em 5,13% em agosto de 2025, ligeiramente abaixo dos 5,23% de julho. 

A prévia da inflação (IPCA-15) para setembro aponta avanço de 0,48%, após recuo em agosto.

 O que chama atenção é o grupo de Habitação / energia elétrica, que puxou essa alta: a tarifa residencial subiu cerca de 12,17% no mês, com impacto significativo no bolso das famílias. 

No mesmo mês, o grupo Alimentação e bebidas registrou queda de –0,35% e o subgrupo “no domicílio” caiu ~ 0,63%, já beneficiado por quedas acentuadas em itens como tomate, cebola e arroz.

Mesmo assim, no acumulado anual, a inflação de alimentos permanece elevada.

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Produtos mais afetados (e aqueles que “respiram”)

Alta pressão:

  • Energia elétrica / tarifas residenciais — reajustes de concessionárias e bandeiras tarifárias têm sido determinantes para a alta de habitação.

  • Planos de saúde e itens de higiene pessoal — reajustes autorizados pela ANS e inflação em insumos também pressionam. 

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  • Despesas pessoais e serviços correlatos — serviços “não mercadoria” (manutenções, taxas) sofrem menos controle de custos fixos, repassando inflação.

  • Educação e vestuário — começam a mostrar elevações moderadas conforme custos de matérias-primas (tecido, transporte) sobem.

  • Transportes (alguns segmentos) — embora combustíveis tenham recuado em alguns meses, a oscilação global e o câmbio afetam insumos. 

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Itens em “respiro” ou queda:

  • Itens hortifrútis específicos (tomate, cebola, batata) mostraram quedas pontuais que aliviaram parte da pressão. 

  • Combustíveis (gasolina, etanol, diesel) registraram recuos em meses recentes, contribuindo para moderar a inflação de transportes. 

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Impactos para famílias e para empresas

Para famílias:

  • Aumento do custo de vida: mesmo quem recebe reajustes salariais sofre defasagem se o aumento for abaixo da inflação real.

  • Redução no poder de compra para itens essenciais (energia, saúde, alimentação de base).

  • Endividamento mais frequente: para pagar contas básicas, muitas famílias recorrem a crédito, aumentando juros e comprometendo renda futura.

  • Ajuste no consumo: cortes de lazer, marcas premium ou postergamento de compra de bens duráveis.

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Para pequenas e médias empresas:

  • Dificuldade em repassar custos: margens apertadas impedem reajustes constantes para clientes finais.

  • Incerteza no planejamento: avanço de custos inesperados (energia, insumos importados) dificulta projeção orçamentária.

  • Pressão por eficiência: empresas menos preparadas ou com tecnologia defasada serão penalizadas.

  • Competição desigual: grandes empresas têm melhor poder de compra, estoques ou contratos fixos que amortecem inflação — PMEs sofrem mais.

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Dicas práticas para proteger sua renda ou negócio

  • Reavalie sua cesta de consumo pessoal
    Liste os itens que mais consomem parte do seu orçamento e negocie ou substitua marcas, quantidades ou até mude pra versões “mais simples”.

  • Controle rigoroso das finanças
    Registre receitas e despesas mensalmente. Identifique gastos vazios ou supérfluos para remover.

  • Negocie reajustes ou cláusulas de correção
    Se você é empregador ou prestador de serviço, já inclua cláusulas que permitam reajuste automático para repassar custos.

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  • Invista em eficiência energética
    Reduza consumo de energia: aparelhos mais eficientes, uso consciente de luz/ar/ventilação, microgeração solar se possível.

  • Estoques estratégicos e compra antecipada
    Quando possível, “travar” preços de insumos ou comprar antecipado antes de novos reajustes.

  • Diversifique fontes de receita / produtos
    Se você é empresário, avalie novas linhas de produtos ou serviços menos sensíveis à inflação.

  • Atenção ao crédito e juros
    Evite empréstimos de alto custo. Use crédito apenas quando for absolutamente necessário.

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Perspectivas e atenção futura

  • As expectativas do mercado indicam que a inflação para 2025 fechará em torno de 4,8%, ligeramente abaixo das previsões anteriores, mas ainda acima da meta oficial. 

  • O Banco Central tem mantido a taxa Selic alta (15% ao ano) como instrumento para frear pressões inflacionárias.

  • Se choques externos (commodities, câmbio, energia) agravarem, o cenário pode piorar, especialmente para famílias de baixa renda e empresas com pouca margem de manobra.

  • Políticas públicas terão papel decisivo: controle tarifário, subsídios bem direcionados e reformas estruturais que melhorem produtividade e capacidade de oferta.

FOTO: INTERNET

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