Estudo revela: 54% dos trabalhadores brasileiros não conseguem manter salário até o fim do mês
Um recente levantamento acendeu o alerta sobre a realidade financeira do trabalhador brasileiro: mais da metade (54%) afirma não conseguir sustentar o salário até o fim do mês.
O dado mostra como a renda da população continua pressionada pela inflação, juros altos e pelo custo de vida que só cresce.
O retrato da vida financeira no Brasil
Apesar da recuperação do mercado de trabalho e da queda no desemprego, a qualidade da renda permanece comprometida.
Muitos brasileiros ainda enfrentam:
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Aluguéis e imóveis mais caros, que consomem grande parte do orçamento;
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Inflação acumulada nos alimentos, pesando especialmente para famílias de baixa renda;
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Endividamento recorde, já que muitos recorrem ao crédito rotativo ou ao parcelamento para fechar as contas;
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Despesas fixas altas, como energia, internet, transporte e saúde.
O resultado é um ciclo perigoso: o salário acaba antes do mês terminar, forçando o trabalhador a buscar empréstimos ou usar o cartão de crédito, o que gera ainda mais endividamento.
Causas do desequilíbrio
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Baixo crescimento real dos salários: mesmo com reajustes, a renda não acompanha a alta de preços.
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Taxa de juros elevada (Selic em patamar histórico): encarece o crédito e reduz o poder de consumo.
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Custo de vida urbano: transporte, moradia e alimentação estão entre os vilões do orçamento.
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Mudança de hábitos de consumo: aumento no uso de serviços digitais e assinaturas, que somados impactam no orçamento.
Consequências para a economia
O fato de mais da metade dos trabalhadores não conseguir segurar o salário até o fim do mês tem reflexos diretos na economia brasileira:
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Consumo fragilizado: menos dinheiro disponível reduz a demanda e trava o crescimento.
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Expansão do crédito pessoal e endividamento: brasileiros recorrem a linhas de crédito, criando risco de inadimplência.
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Maior vulnerabilidade social: famílias têm menos margem para emergências, aumentando a pressão sobre políticas públicas.
Caminhos possíveis
Embora a realidade seja difícil, existem alternativas para amenizar o problema:
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Educação financeira: planejar gastos, cortar supérfluos e criar reservas de emergência.
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Renegociação de dívidas: programas como o Desenrola Brasil podem ajudar a reduzir o peso dos juros.
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Políticas de renda: ampliação de benefícios e reajustes salariais que acompanhem a inflação.
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Crescimento econômico sustentável: só o aumento da produtividade e a geração de empregos de qualidade podem mudar o cenário a longo prazo.
Conclusão
O estudo evidencia uma verdade incômoda: o salário do brasileiro não está acompanhando a realidade do custo de vida.
Enquanto metade da população vê seu dinheiro acabar antes do fim do mês, o desafio é pensar em soluções que combinem responsabilidade individual com políticas públicas eficientes.
O dado não deve ser ignorado: ele mostra que o poder de compra da classe trabalhadora está se deteriorando, e isso pode comprometer não apenas a vida das famílias, mas também o futuro da economia nacional.
FOTO: INTERNET
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