Dívida pública disparou, mas governo defende gradualismo fiscal
No dia 1 de julho de 2025, o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dário Durigan, trouxe à tona um alerta importante: a dívida pública brasileira subiu R$ 354 bilhões (cerca de US$ 65 bilhões) até maio, impulsionada, sobretudo, pelos elevados gastos com juros decorrentes do ciclo de alta da Selic.
⚠️ O que motiva o alerta
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A elevação da dívida líquida é reflexo direto das despesas com juros, que corroem parte considerável do Orçamento.
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Apesar das críticas do mercado, o governo optou por uma abordagem gradualista, priorizando um ajuste suave em vez de cortes abruptos .
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Durigan afirmou que, com a aprovação de medidas no Congresso, é possível estabilizar as contas ainda em 2025 e 2026 .
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🔍 Cenários possíveis a partir deste ponto
| Situação | Implicação |
|---|---|
| Ajuste gradual aprovado | Dívida estabiliza, confiança melhora, juros podem recuar |
| Nada aprovado | Vem mais alta de juros e risco de aumento de IOF ou impostos |
| Mercado reage mal | Dólar e juros longos sob pressão, inflação novamente em risco |
O governo aposta que uma abordagem modulada e responsável será mais aceitável, mas o mercado segue atento: resultado depende de combinação de medidas e aprovação política.
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💡 Por que isso importa para o cidadão?
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Juros altos viram juros ainda mais altos nos cartões, empréstimos e financiamentos.
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A falta de ajuste pode levar a novos impostos — por exemplo, o temido aumento do IOF.
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Por outro lado, se o Congresso aprovar reformas, pode haver redução de juros e estímulo à economia, beneficiando famílias e empresas.
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🧭 O que vem pela frente
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O governo precisa apresentar um plano fiscal convincente e com aprovação rápida.
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O Congresso será palco de debates e pressões — quem perder essa disputa, terá de pagar a conta.
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A reação do mercado será imediata: câmbio, Bolsa e títulos públicos vão mostrar como o Brasil está andando nos trilhos (ou não).
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🧾 Resumo final
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Dívida pública cresceu R$ 354 bilhões até maio — pressão real sobre as contas públicas.
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O governo aposta no ajuste gradual, sem cortar na carne.
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O mercado exige sinal claro: ou reforma agora ou juros ficam altos por mais tempo.
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A população sente o peso na hora de financiar, comprar, investir — e espera que Brasília resolva rápido.
FOTO: INTERNET
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