Corte no preço da gasolina não chega ao consumidor final
Mesmo após o anúncio da Petrobras de redução de R$ 0,12 no preço do litro da gasolina nas refinarias, pesquisas da Agência Nacional do Petróleo (ANP) e da ValeCard mostram que o consumidor ainda não sentiu alívio no bolso.
Na prática, o repasse nas bombas foi mínimo: apenas R$ 0,02 por litro, em média.
O cenário frustrou as expectativas e levantou críticas sobre a dinâmica de precificação dos postos.
📉 O que aconteceu?
Na última semana, a Petrobras comunicou corte no preço da gasolina A (antes da mistura com etanol), em resposta à variação no mercado internacional e à valorização do real frente ao dólar.
Entretanto, segundo os dados apurados:
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A redução esperada era de R$ 0,12 por litro
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O repasse real ao consumidor foi de apenas R$ 0,02
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Em várias regiões, nenhuma alteração significativa foi registrada
⛽ Por que o desconto não chegou?
Especialistas e entidades de defesa do consumidor apontam possíveis causas para o descompasso:
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Estoques antigos nos postos, comprados com preço anterior
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Concorrência regional limitada, que permite repasses lentos
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Falta de fiscalização efetiva
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Custos logísticos e margens dos revendedores que não foram ajustados
Segundo analistas, o tempo médio de repasse pode variar de 3 a 10 dias, dependendo da região e da política de cada rede.
📢 Reações e críticas
Entidades como o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) cobraram transparência e agilidade nos repasses, especialmente em um momento de pressão sobre o orçamento familiar.
“A redução anunciada não tem impacto prático se não chegar ao consumidor. É preciso rever as estruturas que favorecem esse atraso sistemático”, destacou o Idec.
🧾 Impacto no bolso
Com o atual cenário, abastecer 40 litros de gasolina representa uma economia de apenas R$ 0,80, em vez dos R$ 4,80 esperados.
Para motoristas de aplicativo, frotistas e consumidores em geral, a diferença é significativa.
FOTO: INTERNET
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