Copom surpreende e mercado vê fim do ciclo: Selic a 15% deve durar mais do que o previsto
A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) nesta quarta-feira (18) sacudiu o mercado.
Mesmo com parte dos analistas apostando na manutenção, o Banco Central elevou a taxa Selic em 0,25 ponto percentual, levando os juros a 15% ao ano — o maior nível desde 2006.
E o recado foi claro: os juros devem continuar altos por um bom tempo.
📌 O que muda com essa decisão?
Após a reunião, duas conclusões se tornaram praticamente consenso entre os economistas:
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O ciclo de alta da Selic chegou ao fim — salvo algum choque econômico fora do radar;
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Não espere cortes de juros em 2025 — ou pelo menos não no primeiro semestre.
Mesmo os bancos mais otimistas com uma possível flexibilização da política monetária, como Citi e Bradesco, recuaram após ler o tom mais duro (“hawkish”) do comunicado oficial.
🗣️ Copom endurece discurso
O Copom deixou claro que seguirá vigilante, e que está disposto a manter os juros elevados por um “período bastante prolongado” para garantir que a inflação volte à meta.
A projeção do Banco Central para o IPCA de 2025 continua em 3,6% — acima do centro da meta de 3%. Mesmo com o câmbio ajudando nas últimas semanas, isso não foi suficiente para alterar o cenário inflacionário do BC.
📉 E os cortes? Só depois de 2025, talvez…
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O Citi já admite que sua previsão de corte no 1º trimestre de 2026 pode estar otimista demais;
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O Bradesco ainda projeta corte em dezembro de 2025, com a Selic encerrando o ano em 14,5%, mas sinalizou que deve rever essa estimativa em breve;
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Economistas independentes, como Adauto Lima, da Western Asset, enxergam espaço apenas no segundo semestre de 2026, e ainda com cautela.
📉 Resumo prático: o que isso significa para você
✅ Financiamentos seguem caros;
✅ Crédito ao consumo vai continuar travado;
✅ Investimentos conservadores (como CDBs e Tesouro Selic) continuam atrativos;
❌ Quem esperava alívio nos juros em 2025, pode tirar o cavalo da chuva.
📊 Conclusão
O Copom não fechou totalmente a porta para mudanças, mas deixou claro: o combate à inflação segue como prioridade.
O Brasil está oficialmente num período de “juros altos por mais tempo”, e o mercado vai precisar se ajustar a esse novo normal.
FOTO: INTERNET
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