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Brasil vs. EUA: Ministro da Fazenda risco de fracasso nas negociações — e o povo vai pagar a conta?

Brasil vs. EUA: Ministro da Fazenda admite risco de fracasso nas negociações — e o povo vai pagar a conta?

Em entrevista dada no dia 21 de julho de 2025, o ministro da Fazenda,  admitiu publicamente aquilo que já era temido nos bastidores: é provável que o Brasil não consiga fechar um acordo com os Estados Unidos antes do dia 1º de agosto, prazo final para evitar a implementação da tarifa de 50% sobre importações brasileiras anunciada pelo governo americano.

Esse reconhecimento escancara a fragilidade diplomática e comercial do Brasil em um momento de elevada tensão econômica global — e lança uma sombra longa sobre os setores produtivos do país.

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📉 O que está em jogo?

A taxação de 50% dos EUA pode atingir em cheio exportações brasileiras de setores estratégicos, como:

  • Agronegócio: soja, milho, carnes e café — produtos com forte presença no mercado americano;

  • Indústria aeroespacial: exportações de componentes e peças para aviação (como da Embraer);

  • Setor industrial: máquinas, autopeças, metais e bens intermediários.

Se a tarifa for mantida, o Brasil se torna menos competitivo, perde mercado para outros países (como México e Canadá) e ainda terá de lidar com estoques encalhados e produção reduzida.

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⚠️ O “plano B” de Haddad: redirecionar exportações

O governo fala em diversificar os destinos comerciais como plano de emergência.

Mas há vários problemas:

  • Não se muda a logística de exportação de uma hora para outra: contratos, transporte, certificações e frotas não são simples de adaptar.

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  • Os novos mercados (Ásia, África, Oriente Médio) têm menor poder de compra ou exigências diferentes.

  • A China já está saturada com boa parte das commodities brasileiras.

Na prática, isso é como dizer para o pequeno produtor: “perdeu seu principal cliente, mas tenta vender no outro bairro”.

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🧨 Consequências práticas para o Brasil

1. Inflação e preços mais altos

Com menos receita externa e dificuldade em escoar a produção, os custos internos sobem. Resultado:

  • Alimentos mais caros;

  • Queda no superávit da balança comercial;

  • Pressão no dólar e aumento dos preços de importados.

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2. Desemprego

Menor produção = menos demanda por mão de obra.
Setores como o agro e a indústria de base podem sentir o impacto direto ainda no segundo semestre.

3. Baixo crescimento econômico

O Brasil já tem previsão de crescimento modesto em 2025 (entre 1,5% e 1,8%).

Com a quebra de acordos comerciais, esse número pode cair — afetando desde arrecadação até investimentos.

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🧮 O que está por trás desse fracasso?

➤ Falta de previsibilidade e confiança institucional

O Brasil perdeu credibilidade externa com instabilidades internas, decisões judiciais imprevisíveis e entraves ideológicos. Isso afasta acordos estratégicos.

➤ Política externa confusa e reativa

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Enquanto a diplomacia brasileira tenta agradar a todos (China, EUA, Europa), perde foco e não constrói parcerias duradouras e pragmáticas.

➤ Resistência a reformas internas

Países como os EUA cobram transparência, segurança jurídica e abertura de mercado.

O Brasil, atolado em disputas internas e com arcabouço fiscal instável, não inspira confiança para acordos de longo prazo.

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📍Conclusão: quem paga a conta da diplomacia frouxa?

Enquanto o ministro admite a derrota iminente, a população sente no bolso, o produtor rural trava exportações, e a indústria demite.

O fracasso de um acordo com os EUA não é apenas um tropeço comercial — é o retrato de um Brasil que ainda não entendeu que soberania não se faz com discurso, mas com seriedade nas relações internacionais.

FOTO: INTERNET

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