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Recuperar o Grau de Investimento: Possível, Mas Pouco Provável no Curto Prazo para o Brasil

Recuperar o Grau de Investimento: Possível, Mas Pouco Provável no Curto Prazo para o Brasil

O retorno do Brasil ao grau de investimento, status que indica uma economia sólida e com baixo risco para investidores estrangeiros, não parece viável no curto prazo.

As principais agências de classificação de risco, como a Moody’s e a S&P Global Ratings, mantêm a nota do Brasil dois níveis abaixo do grau de investimento.

Embora o ministro da Fazenda esteja confiante de que o Brasil pode avançar na recuperação desse status até 2026, o cenário econômico atual apresenta obstáculos significativos.

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Um dos fatores mais críticos na análise das agências é a trajetória da dívida pública, que, apesar do crescimento do PIB em 2024, continua em ascensão e com um perfil deteriorado.

O aumento da emissão de títulos atrelados à Selic e o encurtamento dos prazos das dívidas colocam pressão sobre os custos fiscais.

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Além disso, os credores exigem prêmios de risco mais altos devido ao desajuste fiscal persistente, mesmo com o controle da inflação.

As reformas econômicas e institucionais que foram elogiadas pelas agências, como a autonomia do Banco Central e medidas aprovadas durante o governo Temer, têm ajudado a economia.

No entanto, a política fiscal do governo atual, marcada por aumentos de gastos e uma dependência de receitas maiores sem cortes efetivos, levanta dúvidas sobre a sustentabilidade fiscal de longo prazo.

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A recuperação do grau de investimento não é impossível, mas, sem uma reconfiguração significativa da política fiscal e um controle mais rígido sobre os gastos públicos, é improvável que o Brasil consiga atingir essa meta no curto prazo.

FOTO: INTERNET

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