10 imagens que definem a era Trump nos EUA
Conforme Donald Trump chega no final de sua Presidência, reunimos uma seleção de momentos marcantes de seus quatro anos no cargo.
Uma multidão acompanha a cerimônia de posse de Trump em 20 de janeiro de 2017.
Poucos dias depois, o novo presidente acusou a mídia de mentir sobre o número de pessoas que compareceram. Ele teria ficado com raiva porque as imagens pareciam mostrar que a multidão era menor do que na primeira posse de Barack Obama, em 2009.
O secretário de imprensa da Casa Branca, Sean Spicer, disse à mídia que esta foi “o maior público a ver uma posse, ponto final”.
Apoiadores da extrema direita e nacionalistas brancos participaram de uma manifestação iluminada por tochas em Charlottesville, na Virgínia, em 11 de agosto de 2017.
No dia seguinte, uma mulher foi morta e 19 pessoas ficaram feridas quando um carro atingiu uma multidão de manifestantes contrários ao ato na cidade.
Em resposta, Trump condenou a violência de “muitos lados”, gerando uma onda de críticas. Cerca de 48 horas depois, ele denunciou extremistas de extrema-direita e disse que o chamam de “KKK, neonazistas e supremacistas brancos vão contra tudo o que nos é caro”.
Joe Biden disse que foi a resposta do presidente à tragédia que o levou a decidir concorrer contra ele.
A presença de Trump na cúpula do G7, grupo que reúne as sete maiores economias avançadas e democráticas do mundo (Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Japão, França, Alemanha e Itália), em junho de 2018, não teve um bom começo quando, antes do evento, o presidente americano anunciou tarifas de importação de aço e alumínio da União Europeia, México e Canadá.
Outras imagens da reunião mostraram relações mais amigáveis entre os líderes destes sete países, mas esta foto foi considerada por muitos como um reflexo das tensões do encontro.
Trump deixou a cúpula antes de outros líderes e afirmou que a América era “como o cofrinho que todos estão roubando”.
A primeira-dama, Melania Trump, é fotografada vestindo uma jaqueta em que se lê “Eu realmente não me importo, e você?” na parte de trás, durante uma viagem a um centro de detenção de crianças imigrantes, em junho de 2018.
Houve especulação sobre a mensagem que ela pretendia enviar usando esta peça naquela viagem, que ocorreu quando o presidente estava sendo criticado por sua política de separar os filhos de seus pais na fronteira.
A primeira-dama admitiu mais tarde que tinha sido uma mensagem “para as pessoas e para a mídia de esquerda que estão me criticando”.
“Quero mostrar a eles que não me importo. Você pode criticar o que quiser. Mas não vai me impedir de fazer o que eu achar que é certo.”
Trump pediu que os políticos do país buscassem entrar em acordo durante seu discurso anual no Congresso, em fevereiro de 2019, mas Nancy Pelosi foi fotografada dando o que muitos consideraram um aplauso sarcástico.
Ele quebrou o protocolo ao não esperar pela apresentação costumeira de quem preside a Câmara, no caso Pelosi, antes de começar sua fala.
A imagem rapidamente viralizou e pareceu mostrar a rivalidade política entre os dois.
Trump caminha para o lado norte da linha de demarcação militar que divide a Coreia do Norte e a Coréia do Sul em junho de 2019. Ao fazer isso, ele se tornou o primeiro presidente americano em exercício a cruzar a linha.
Sua decisão de encontrar o líder norte-coreano Kim Jong-un sem pré-condições chocou o mundo.
Apesar da aparente reaproximação das relações, pouco progresso concreto foi feito nas negociações sobre o programa nuclear da Coreia do Norte.
Kim Kardashian West fala em um evento na Casa Branca sobre a reforma penitenciária em junho de 2019.
Em 2018, a celebridade fez lobby no governo Trump em nome de uma avó condenada à prisão perpétua. Alice Johnson mais tarde obteve clemência em uma decisão pessoal de Trump.
O presidente americano já concedeu perdão a 94 pessoas, e perdoou outras dezenas no último dia no cargo, como o ex-assessor Steve Bannon, investigado por desvio de dinheiro destinado ao projeto de construção do muro entre os EUA e o México.
Trump segura uma Bíblia em frente à Igreja Episcopal de St. John, do outro lado da rua da Casa Branca, em junho de 2020.
Manifestantes pacíficos contra o racismo foram expulsos da praça Lafayette com spray de pimenta e granadas de luz para que o presidente e sua comitiva pudessem caminhar até a igreja.
Suas ações provocaram choque e raiva em muitos líderes religiosos, que o acusaram de usar a religião para fins políticos.
A família Trump assiste ao primeiro debate da eleição presidencial entre Donald Trump com Joe Biden em Cleveland, no Estado de Ohio, em 29 de setembro de 2020.
Os filhos quebraram as regras do debate segundo as quais todos os espectadores deveriam usar máscaras, gerando as mesmas críticas frequentemente dirigidas a seu pai por ter uma atitude negacionista em relação ao novo coronavírus.
Poucos dias depois do debate, o próprio presidente testou positivo para covid-19.
Ele passou três noites em um hospital recebendo tratamento antes de retornar à Casa Branca e declarar que se sentia “muito bem” e pedir que ninguém tenha medo do vírus.
Uma multidão de apoiadores de Trump sobem no Capitólio no início deste mês após a manifestação “Pare o Roubo”.
Isso ocorreu após um discurso de 70 minutos do presidente no qual ele os incentivou a marchar rumo ao Congresso, onde os políticos se reuniam para certificar a vitória do democrata Joe Biden.
A multidão invadiu o edifício do Capitólio e tentou entrar nas câmaras onde os legisladores estavam escondidos. Cinco pessoas, incluindo um policial, foram mortas.
Desde então, Trump sofreu impeachment, tornando-se o primeiro presidente a sofrer impeachment duas vezes. E desta vez houve apoio de políticos do seu próprio partido. Mas ele nega as acusações de incitar a multidão a atacar o Capitólio.
Fonte: BBCnews
Foto: Reuters/Getty Images/ EPA/AFP