“Volkswagen interrompe novamente produção em fábrica do Paraná, apenas 1 mês após a retomada das operações”
A Volkswagen anunciou a suspensão das atividades na fábrica de São José dos Pinhais (PR) por mais 20 dias, a partir do próximo dia 10. Essa é a segunda vez em pouco mais de um mês que a produção é interrompida, após um período de dez dias em março. A justificativa da fabricante para a nova paralisação é novamente a falta de componentes para a produção do T-Cross, único modelo fabricado na unidade.
A Volkswagen tem enfrentado uma série de paralisações e férias coletivas para os trabalhadores da linha de produção, o que ocorreu pela quinta vez nos últimos dois meses. A fabricante já havia anunciado anteriormente a paralisação das fábricas de São Bernardo do Campo, São Carlos e Taubaté em São Paulo, além da unidade do Paraná, que será interrompida novamente.
Em nota, a empresa afirmou que os dias de parada já estavam previstos desde o ano passado como parte da estratégia de flexibilização da produção devido às flutuações no fornecimento de componentes.
Na quinta-feira, o novo presidente da Volkswagen do Brasil, Ciro Possobom, havia afirmado que não haveria paralisações no curto prazo. No entanto, o Sindicato dos Metalúrgicos de Curitiba e Região afirmou que a falta de peças foi o maior problema e que houve uma redução na produção.
Cerca de 2 mil dos 2,2 mil trabalhadores da fábrica entrarão em férias coletivas. Outras montadoras, como a Mercedes-Benz, também anunciaram paradas devido à queda na demanda, adotando férias coletivas de um mês em algumas áreas das fábricas de São Bernardo e Juiz de Fora.
A Mercedes-Benz afirmou que precisou ajustar o programa de produção para adequar os volumes de vendas do mercado de veículos comerciais. O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC afirmou que cerca de 300 funcionários serão afetados na fábrica do ABC paulista.
A Scania também adotou medidas para ajustar o volume de produção e não renovará parte dos contratos de trabalho vigentes até abril de 2023. O vice-presidente do sindicato, Carlos Caramelo, avaliou que os desligamentos são reflexos da falta de financiamentos e da alta taxa de juros, que reduzem o consumo e, consequentemente, a produção.
Foto: INTERNET









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