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Transferência por DOC e TEC até fevereiro de 2024 deixará de existir

Transferência por DOC e TEC até fevereiro de 2024 deixará de existir

A partir de 29 de fevereiro de 2024, os bancos associados à Febraban (Federação Brasileira de Bancos) deixarão de oferecer transferências via DOC (Documento de Ordem de Crédito) para pessoas físicas e jurídicas.

Além disso, a Transferência Especial de Crédito (TEC), que é utilizada exclusivamente por empresas para o pagamento de benefícios a funcionários, também será descontinuada. Atualmente, o valor máximo permitido para qualquer transação via DOC ou TEC é de R$ 4.999,99, e não foram anunciadas mudanças nas operações de Transferência Eletrônica Direta (TED).

As operações via DOC, criadas em 1985 pelo Banco Central do Brasil, vêm sendo cada vez menos utilizadas nos últimos anos, principalmente depois do lançamento do PIX, em novembro de 2020. Segundo a Febraban, o surgimento do PIX e a alta movimentação bancária com menores taxas fizeram com que tanto a TEC quanto o DOC deixassem de ser a primeira opção dos clientes, que têm dado preferência ao PIX por ser gratuito e instantâneo.

A descontinuação dos serviços está relacionada ao custo/benefício para os clientes, e os bancos poderão oferecer esses serviços até às 22h do dia 15 de janeiro de 2024. Os clientes também poderão agendar o envio do DOC ou TEC até 29 de fevereiro de 2024, e os sistemas de recebimento e processamento desses serviços serão encerrados pelos bancos no mesmo dia 29.

De acordo com um levantamento da Febraban, o DOC não configura nem entre os principais meios de pagamento usados no ano passado. O PIX foi a escolha preferida dos brasileiros, com 24 bilhões de operações, seguido por cartões de crédito (18,2 bilhões de operações) e cartões de débito (15,6 bilhões de operações).

Boletos registraram 4 bilhões de operações, enquanto transferências via TED tiveram 1,01 bilhão de operações. As transações via DOC foram apenas 59 milhões, representando apenas 3,7% do total. O presidente da Febraban, Isaac Sidney, destaca que a descontinuação desses serviços é um reflexo do mercado e da preferência dos clientes pelo PIX.

FOTO: INTERNET

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