Porque Maceió está afundando!!!!!!!!!
Você já ouviu falar que Maceió está afundando?
Essa é uma triste realidade que afeta milhares de pessoas na capital de Alagoas, que tiveram que deixar suas casas por causa do risco de desabamento.
Mas por que isso está acontecendo? Quem é o responsável?
E o que pode ser feito para evitar uma tragédia maior?
Neste post, vamos explicar as causas e as consequências do afundamento do solo em Maceió, baseado em informações de fontes confiáveis e atualizadas. Acompanhe!
O que é o sal-gema e como ele é explorado?
O sal-gema é um tipo de sal mineral que se forma em camadas subterrâneas, resultado da evaporação de antigos mares e lagos.
Ele é usado na indústria química para produzir diversos produtos, como plástico, soda cáustica e cloro.
Para extrair o sal-gema, é preciso perfurar o solo e injetar água para dissolver o mineral, formando uma cavidade.
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Depois, a solução salina é bombeada para a superfície, onde é processada.
Esse método de mineração é chamado de lavra por dissolução e é considerado de alto risco, pois pode causar o colapso das cavidades e o afundamento do solo.
Como a mineração de sal-gema afetou Maceió?
A empresa Braskem, uma multinacional brasileira do setor petroquímico, explora o sal-gema em Maceió desde a década de 1970.
Ela possui 35 poços de extração na cidade, distribuídos em cinco bairros: Bebedouro, Bom Parto, Farol, Mutange e Pinheiro.
Em 2018, moradores desses bairros começaram a perceber rachaduras no solo e nas paredes das casas. Alguns imóveis chegaram a inclinar ou desabar.
Uma investigação foi iniciada e, em 2019, o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) apontou que o problema foi causado pela mineração da Braskem em uma área de falha geológica.
Segundo o CPRM, as cavidades formadas pela dissolução do sal-gema provocaram a movimentação do solo e a abertura de fissuras.
Além disso, a retirada da água subterrânea reduziu a pressão no subsolo e facilitou o deslocamento das camadas geológicas.
O afundamento do solo em Maceió pode durar até 10 anos e atingir uma área de 78 km².
Mais de 60 mil pessoas já foram evacuadas dos bairros afetados e receberam auxílio-moradia ou indenização da Braskem.
Muitas delas levaram portas, janelas e telhados das casas abandonadas, deixando ruínas no local.
Quais são as medidas tomadas para resolver a situação?
A Braskem reconheceu sua responsabilidade pelo afundamento do solo em Maceió e se comprometeu a pagar R$ 9 bilhões em indenizações e reparos ambientais até 2025.
A empresa também paralisou suas atividades de mineração na cidade e fechou os poços com cimento.
Além disso, a Braskem está monitorando o solo com equipamentos geodésicos e sismográficos para detectar possíveis tremores ou deslizamentos.
A empresa também está realizando estudos geológicos para avaliar a extensão dos danos e as medidas de recuperação.
Por outro lado, o governo federal criou um gabinete de crise para acompanhar a situação e prestar apoio às vítimas.
O Ministério do Desenvolvimento Regional liberou recursos para a construção de moradias populares para os desabrigados. O governo estadual também está realizando obras de infraestrutura nos bairros afetados.
Como ajudar as pessoas que sofrem com o afundamento do solo em Maceió?
O afundamento do solo em Maceió é uma tragédia social e ambiental que precisa da solidariedade de todos.
Foto: internet
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