Novo Mitsubishi Eclipse Cross elétrico: Renault Scenic à moda dos Três Diamantes
A Mitsubishi acaba de revelar a segunda geração do Eclipse Cross, e há uma surpresa: trata-se de um carro 100% elétrico construído com base no Renault Scenic E-Tech.
Ainda que receba retoques visuais, o novo modelo é parte da estratégia da aliança entre Mitsubishi, Renault e Nissan para acelerar a eletrificação e reconquistar o mercado europeu.
A autonomia declarada: cerca de 600 km, com bateria de 87 kWh. Vamos ver os detalhes, pontos fortes, limitações e o que isso significa para a Mitsubishi e para os consumidores.
O que sabemos até agora
| Característica | Detalhes confirmados |
|---|---|
| Base / Plataforma | Utiliza a plataforma elétrica ampère CMF-E-V / CMF-EV (AmpR Medium) da Renault, a mesma do Scenic E-Tech. |
| Motorização e bateria | Versão topo com motor de aproximadamente 215-218 cv (≈ 160-165 kW), torque em torno de 30 Nm para uso urbano; equipado com bateria de 87 kWh para autonomia alta; haverá versão “standard” com bateria menor, ≈ 60-kWh, para autonomia menor. |
| Autonomia | Até 600 km no ciclo europeu WLTP para a versão de bateria 87 kWh. A versão com bateria menor (≈ 60 kWh) deverá ter autonomia reduzida (≈ 430-450 km). |
| Desempenho | 0-100 km/h em cerca de 8 segundos para a versão topo; velocidade máxima limitada eletronicamente a ~170 km/h. |
| Dimensões e produção | Aproximadamente 4,47 m de comprimento, 1,86 m de largura, 1,57 m de altura; distância entre-eixos de ~2,78 m; produzido em Douai, França, no mesmo complexo onde se fabricam o Scenic E-Tech. |
Como ele se diferencia (ou não) do Scenic
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Exterior & identidade visual: embora se baseie no Scenic, o Eclipse Cross traz elementos de estilo Mitsubishi — grade frontal “Dynamic Shield”, faróis LED com assinatura diferente, detalhes externos específicos (para-choques, lanternas traseiras, colunas etc.). Isso dá uma identidade distinta, ainda que o desenho geral seja muito parecido.
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Interior: compartilha muitos componentes do Scenic — sistema de infoentretenimento, interface, dimensões internas — mas recebe acabamento exclusivo da Mitsubishi, bancos com padrões diferenciados, volante próprio, alguns ajustes cosméticos.
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Recursos tecnológicos: modos de condução múltiplos (Eco, Comfort, Sport, Perso / Personalizável), regeneração de energia inclusive com função one-pedal; carregamento rápido de DC até ~150 kW; muitos recursos de assistência ao condutor.
Motivações da Mitsubishi
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Estratégia da Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi: há anos veículos elétricos dessa aliança compartilham plataformas para reduzir custos de P&D, produção, homologação. O novo Eclipse Cross é parte dessa estratégia, para ganhar escala no mercado europeu elétrico.
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Reentrada e fortalecimento na Europa: o modelo marca o retorno da Mitsubishi com força na linha elétrica no continente, onde legislação de emissões, incentivos para elétricos e demanda por SUVs elétricos estão crescendo.
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Custos mais baixos de produção: fabricar junto com o Scenic simplifica logística, aproveita escala, diminui custos de desenvolvimento independente.
Pontos fortes e benefícios
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Autonomia de ~600 km oferece vantagem competitiva entre SUVs elétricos de médio porte. Muitos modelos elétricos ainda lutam para alcançar esse número no uso real.
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Produção europeia significa melhor adequação às exigências de homologação, assistência, infraestrutura local; reduz custos de transporte/importação para quem importar ou para subsidiárias europeias.
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Aparência moderna, identidade híbrida (parte Renault, parte Mitsubishi) pode atrair compradores que buscam tradição + inovação.
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Grandes baterias, carregamento rápido, modos de condução variadas agradam consumidores exigentes.
Limitações e pontos de atenção
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Autonomia declarada (WLTP) costuma ser otimista. Uso urbano, clima, ar-condicionado, topografia e uso real provavelmente reduzirão essa autonomia.
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Preço será premium — elétricos grandes, importados ou construídos na Europa sempre têm custos mais elevados. Isso pode limitar alcance a públicos de renda mais alta inicialmente.
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Infraestrutura de recarga ainda desigual em muitos países europeus, especialmente fora dos grandes centros urbanos.
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Comparações: ao competir com SUVs elétricos puros de outras marcas que produzem plataformas próprias ou mesmo elétricos de alto volume, a percepção de diferencial será menos sobre identidade, mais sobre experiência de uso, valor pelo dinheiro.
O que muda para consumidores
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Opções mais verdes: para quem estava esperando uma Mitsubishi elétrica de porte médio, o novo Eclipse Cross é uma alternativa concreta.
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Potencial de custo total menor em longo prazo (manutenção, combustível/energia) se uso prolongado.
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Possibilidade de acesso a diversos incentivos públicos europeus para veículos elétricos (subsídios, isenções, impostos etc.).
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Valor de revenda dependerá muito do quão forte for a adoção EV no país onde o carro for usado.
Expectativas de lançamento e mercados
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Estreia prevista para final de 2025 na Europa, com vendas iniciando do mesmo período ou início de 2026.
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Versão de bateria menor (60-kWh) deverá ser lançada posteriormente, para clientes que buscam preço mais acessível.
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É pouco provável que esse novo Eclipse Cross elétrico chegue ao Brasil, ao menos num primeiro momento, dado custo de importação, adaptação, demanda por elétricos, e que a Mitsubishi no Brasil ainda vende versões a combustão.

Conclusão
O novo Eclipse Cross elétrico é uma jogada estratégica: rebadge de alto nível do Renault Scenic E-Tech, com identidade própria e dimensões competitivas.
Ele representa como a aliança Mitsubishi-Renault está aproveitando eficiências de escala para enfrentar o mercado de elétricos europeus.
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Para quem valoriza autonomia, tecnologia, estilo e desempenho elétrico, ele será uma opção muito forte.
Se a Mitsubishi conseguir entregar consistentemente qualidade, preço justo e diferenciais visuais/tecnológicos que se destaquem, este Eclipse Cross poderá alavancar a marca, devolver relevância, e até influenciar concorrentes.
FOTO: INTERNET
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