Bradesco deixará de emitir cheques para pessoas físicas e MEIs a partir de dezembro
O Bradesco anunciou oficialmente que deixará de emitir talões de cheque para clientes pessoa física e microempreendedores individuais (MEIs) a partir de dezembro de 2025.
A medida representa mais um passo no processo de digitalização dos serviços bancários no Brasil, acompanhando a tendência global de substituição dos métodos de pagamento tradicionais por soluções eletrônicas e instantâneas.
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📉 O fim de uma era: o declínio do cheque no Brasil
Os cheques já foram, por décadas, o principal meio de pagamento parcelado e de alto valor no país.
No entanto, dados recentes da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) mostram que o uso do cheque caiu mais de 92% nos últimos 20 anos.
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Em 2001, o sistema bancário brasileiro compensou cerca de 3,3 bilhões de cheques.
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Em 2024, o número foi reduzido para menos de 200 milhões.
Enquanto isso, o PIX, lançado pelo Banco Central em 2020, se consolidou como o principal meio de pagamento do país, com mais de 45 bilhões de transações em 2024.
A agilidade, o baixo custo e a disponibilidade 24 horas por dia fizeram do PIX o sucessor natural do cheque, que depende de papel, compensação bancária e prazos mais longos.
💬 O que diz o Bradesco
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Em nota oficial, o Bradesco explicou que a decisão faz parte de uma estratégia de modernização, sustentabilidade e eficiência operacional, já que a demanda por cheques vem diminuindo de forma acelerada.
“O comportamento dos clientes mudou. Hoje, a maioria das transações é feita por canais digitais e pagamentos instantâneos. Estamos acompanhando essa evolução, garantindo conveniência e segurança aos nossos clientes”, destacou o banco.
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A instituição também ressaltou que a medida não afeta contas empresariais e corporativas, que poderão continuar solicitando talões de cheque.
🧾 Como fica para quem ainda usa cheque
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Pessoas físicas e MEIs não poderão solicitar novos talões a partir de dezembro de 2025.
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Talões em circulação ainda poderão ser usados normalmente até o fim das folhas.
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Empresas e contas jurídicas maiores continuam com acesso normal à emissão de cheques.
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As principais alternativas para substituição são PIX, cartões, transferências eletrônicas e boletos digitais.
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🌍 Um movimento que segue tendência mundial
A redução ou eliminação dos cheques não é exclusividade do Brasil.
Países como Reino Unido, França e Canadá já praticamente aboliram o uso desse meio de pagamento.
No Reino Unido, por exemplo, a quantidade de cheques caiu 97% entre 1990 e 2023, e bancos como o Barclays e HSBC já interromperam novas emissões.
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No Brasil, outras instituições como Itaú Unibanco e Santander também estudam seguir o mesmo caminho, restringindo o uso do cheque gradualmente, especialmente para pequenas contas.
📱 PIX e carteiras digitais consolidam nova era
O crescimento do PIX Automático (agendamentos recorrentes) e das carteiras digitais — como Apple Pay, Google Pay e Samsung Pay — reforça a digitalização do sistema financeiro.
Além disso, o avanço do Drex, a futura moeda digital do Banco Central, tende a acelerar ainda mais o abandono dos métodos físicos de pagamento.
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🔒 Segurança e praticidade impulsionam a mudança
O cheque, apesar de tradicional, envolve riscos como fraudes, extravios e falsificações.
Já as transações digitais contam com camadas de autenticação, criptografia e rastreabilidade, aumentando a segurança tanto para o consumidor quanto para o banco.
🧩 O que esperar daqui para frente
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Com a decisão do Bradesco, especialistas acreditam que outros bancos devem adotar medidas semelhantes até 2026, tornando o cheque um instrumento praticamente residual, usado apenas em transações corporativas específicas ou em contratos formais.
Para o consumidor, a mudança representa maior integração digital, economia de tempo e segurança nas operações, além de contribuir para a redução do uso de papel e impacto ambiental.
📊 Resumo:
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O Bradesco deixará de emitir cheques para pessoas físicas e MEIs em dezembro de 2025.
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A medida não atinge empresas e contas corporativas.
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O uso do cheque caiu mais de 90% nos últimos 20 anos no Brasil.
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PIX e carteiras digitais dominam o mercado, representando o futuro dos pagamentos.
FOTO: INTERNET
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