Atlético vê queda no número de sócios-torcedores
Historicamente, no futebol brasileiro, a fase de uma equipe influencia diretamente no comportamento de seus torcedores. Isso se torna ainda mais evidente quando um time atravessa um momento ruim. É o caso do Atlético, que faz uma temporada abaixo das expectativas após o ano mais vitorioso de sua história e observa uma queda no número de sócios-torcedores.
Em maio deste ano, quando a equipe selou avanços às oitavas da Libertadores e da Copa do Brasil, o Atlético atingiu a marca de 133 mil sócios-torcedores adimplentes. Àquela altura, o clube mineiro era a instituição de futebol com o maior quadro de associados no Brasil.
Apesar disso, o decorrer da temporada revelou uma equipe oscilante em campo. As atuações ruins culminaram na eliminação do Atlético diante do Flamengo na Copa do Brasil e também ocasionaram a demissão do técnico argentino “El Turco” Mohamed.
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O retorno de Cuca ao comando deu nova esperança aos torcedores, mas pouco mudou na prática. O Galo foi eliminado – mais uma vez – pelo Palmeiras na Copa Libertadores e viu a campanha no Campeonato Brasileiro sair dos trilhos.
O desempenho decepcionante também se reflete no número de sócios-torcedores. Até a atualização desta reportagem, o Atlético contava com 121.684 associados ao programa “Galo na Veia”.
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O número segue alto e confere ao clube a 2ª colocação no ranking de sócios-torcedores adimplentes no Brasil. Segundo o portal Goal, até o último dia 19 de agosto, o Corinthians contava com 154.194 afiliados ao “Fiel Torcedor”, sendo o líder absoluto na lista nacional.
No orçamento estabelecido pelo Atlético para 2022, o clube mineiro detalhou que esperava arrecadar R$ 30 milhões somente com as receitas advindas do programa de sócios. Segundo o relatório de administração de 2021, o Galo embolsou R$ 13 milhões com o Galo na Veia no ano passado.
O que diz o Atlético sobre o número de sócios?
O clube não quis se posicionar oficialmente a respeito da recente queda no número de sócios e nem sobre eventuais estratégias para evitar novas perdas. Porém, o Superesportes apurou que o Atlético trabalha com a ideia de que ainda não houve um número significativo de cancelamentos em decorrência da má fase em campo.
Neste momento, o entendimento é que a queda se deve também a atrasos de pagamentos na modalidade do débito automático, que tendem a se estabilizar em breve. Internamente, o clube faz planos com base no número de 128 mil sócios.
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