Ações da Azul e Gol

Ações da Azul e Gol Disparam após Anúncio de Possível Fusão

Ações da Azul e Gol Disparam após Anúncio de Possível Fusão

As companhias aéreas Azul (BOV:AZUL4) e Gol (BOV:GOLL4) anunciaram um acordo de cooperação comercial para conectar suas malhas aéreas no Brasil por meio de um codeshare.

A parceria inclui rotas domésticas exclusivas, operadas por apenas uma das duas empresas, e permite que os membros dos programas de fidelidade Azul Fidelidade e Smiles acumulem pontos ou milhas nos trechos inclusos no acordo.

“Esse acordo vai trazer enormes benefícios para os nossos clientes.

Ambas as companhias têm uma história de desenvolvimento da aviação no Brasil, focadas na excelência no atendimento ao Cliente.

Com a malha altamente conectada da Azul servindo a maioria das cidades no Brasil e a forte presença da Gol nos principais mercados brasileiros, nossas ofertas complementares vão oferecer aos Clientes a mais ampla gama de opções de viagem”, afirmou Abhi Shah, Presidente da Azul.

A parceria comercial estará disponível nos canais de vendas de ambas as empresas a partir de junho.

Indícios de Fusão

De acordo com o Bradesco BBI, o anúncio de codeshare pode ser um novo passo em direção a uma potencial fusão entre as duas empresas.

“Este acordo parece mais robusto se comparado ao assinado entre a Azul e o Grupo LATAM Airlines em agosto de 2020, visto que não envolvia os programas de passageiro frequente e era restrito a 64 rotas de voos domésticos”, aponta o banco.

O Bradesco BBI prefere a Azul à Gol, uma vez que os acionistas minoritários da Gol provavelmente sofrerão uma grande diluição patrimonial devido à conversão de dívida em capital no processo de Chapter 11 nos EUA.

Reação do Mercado

O mercado reagiu positivamente ao anúncio, com as ações da Azul subindo 9,34%, para R$ 10,77, e as da Gol avançando 15,08%, para R$ 1,45, às 10h55 (horário de Brasília).

A parceria inclui rotas domésticas exclusivas, abrangendo mais de 150 destinos operados pelas duas companhias aéreas.

O Itaú BBA vê a notícia como positiva para a Azul, pois reforça o ambiente competitivo no espaço aéreo brasileiro e pode desbloquear receitas adicionais devido à maior conectividade criada pelo codeshare.

Observamos que este acordo não depende de aprovação antitruste.

Além disso, esta notícia poderá aumentar a percepção dos investidores sobre a possibilidade de uma fusão entre as companhias aéreas.

Dado que a Azul voa sozinha em mais de 80% das suas rotas, a combinação dos seus negócios poderia desbloquear sinergias substanciais de receitas, além da economia de custos para a empresa combinada, afirmam os analistas do BBA.

Foto: INTERNET

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