Donald Trump ou Kamala Harris

Donald Trump ou Kamala Harris: Quem Beneficiaria Mais a Economia Brasileira?

Donald Trump ou Kamala Harris: Quem Beneficiaria Mais a Economia Brasileira?

A eleição americana marcada para esta terça-feira (5) está sendo aguardada com grande expectativa.

Em um cenário de incerteza, nem mesmo as pesquisas conseguem prever quem assumirá a Casa Branca em janeiro de 2025: Kamala Harris, pelo partido democrata, ou o republicano Donald Trump.

E embora o pleito seja nos Estados Unidos, suas implicações são globais, afetando até a economia brasileira.

De acordo com Sidney Lima, da Ouro Preto Investimentos, ambos os cenários apresentam vantagens e desafios econômicos para o Brasil.

Se Trump vencer, o fortalecimento da aliança política entre Brasil e Estados Unidos poderia ser um ponto positivo.

Contudo, a valorização do dólar pode criar dificuldades econômicas. Já uma vitória de Kamala Harris poderia oferecer um ambiente mais estável para o comércio exterior, especialmente se o dólar enfraquecer.

Volnei Eyng, da Multiplike, destaca que mudanças significativas na política econômica não devem ocorrer de imediato.

Harris representaria uma continuidade da administração Biden, sem grandes transformações econômicas, enquanto Trump, que já governou o país, também não deverá adotar medidas extremamente disruptivas.

O Federal Reserve, o banco central americano, está em processo de redução das taxas de juros após um período prolongado de alta.

Isso tem sido crucial para a economia global.

Se houver mudanças inesperadas na política econômica americana que aumentem a inflação, como a redução de impostos e a imposição de tarifas, isso poderia ter um efeito cascata, fortalecendo o dólar e pressionando economias emergentes como a do Brasil.

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Outro ponto relevante são as relações comerciais.

Harris deve manter as políticas da administração Biden, focadas em meio ambiente e direitos trabalhistas, sem grandes mudanças.

Trump, em contrapartida, é conhecido por seu protecionismo e prefere impor barreiras comerciais, o que pode complicar as exportações brasileiras.

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Por fim, a relação dos Estados Unidos com a China é um fator crítico para o Brasil.

Independentemente de quem vença, Washington continuará cauteloso com a aproximação econômica do Brasil com Pequim.

Uma vitória republicana, no entanto, poderia intensificar as tensões, o que influenciaria o comércio global.

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Conforme os especialistas apontam, o próximo presidente dos Estados Unidos terá de enfrentar uma série de desafios econômicos e geopolíticos, tornando improvável uma reviravolta imediata.

Mesmo assim, o desenrolar dessa eleição será fundamental para definir os rumos econômicos e comerciais do Brasil nos próximos anos.

FOTO: INTERNET

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