Em comemoração a mais um aniversário da franquia, apresentamos 10 curiosidades sobre o clássico do gênero luta.
No dia 6 de fevereiro, Street Fighter II (SNES) completou 30 anos de seu lançamento. O clássico game de luta marcou gerações, ditou tendências, e é tão aclamado que serviu de inspiração para diversos outros jogos de luta. Assim sendo, nada melhor que poder dar parabéns ao segundo jogo da franquia, que trouxe personagens memoráveis, golpes marcantes e, pela primeira vez, um grande conjunto de lutadores jogáveis.
Em clima de comemoração, selecionamos então 10 curiosidades sobre o game. Confira abaixo e tente se lembrar se já soube, ainda conhece, ou se nunca nem ouviu falar de algumas peças que tornam esse jogo ainda mais especial.
1. Vários personagens são casados
É de se admirar como a Capcom aprofunda a backstory de seus personagens bem mais do que outros jogos do mesmo gênero. O nipo-americano Ken, por exemplo, após participar do campeonato World Warriors, conheceu Eliza, que viria a ser sua esposa mais para frente, adotando o seu sobrenome, Masters.
2. O Blanka não é necessariamente brasileiro
A nacionalidade de Blanka divide opiniões e é motivo de debates entre fãs, pela falta de evidências que demonstrem se ele é ou não é mesmo brasileiro. Os únicos fatos certamente conhecidos são ainda de sua infância, quando o lutador de choque sofreu um acidente de avião, caindo na Floresta Amazônica e sendo daí para frente criado por uma alcateia (ainda que na realidade não existam lobos por lá).
3. Dhalsim teria originalmente 3 pares de braços
Na arte conceitual original de Dhalsim, era possível observar a existência de 6 braços no lutador hindu, como inspiração clara no deus hindu Ganesha, que ainda teria uma cabeça de elefante.
4. Zangief quase se chamou Vodka Gobalsky
Em uma entrevista com Akira Yasuda, responsável pela criação do lutador Zangief, ele revelou que o nome original do personagem deveria ser Vodka Gobalsky, e que em sua história original o lutador russo teria sido banido da organização de luta livre do país por quebrar as regras do torneio e apresentar altos índices de alcoolismo em seu sangue.
5. Chun-Li seria uma lutadora bem mais fraca
Yoshiki Okamoto, o criador de Street Fighter, revelou em uma entrevista para o site Polygon que queria que Chun-Li fosse bem mais fraca “porque as mulheres não eram tão fortes” segundo o pensamento frequente cultural da época. Foi aí que o designer do game, Akira Nishitani, não concordou e eles decidiram deixar a lutadora tão forte quanto os homens presentes no jogo, se tornando mais um importante ícone feminino dos games.
6. Vega seria um cavaleiro medieval
Em seus primeiros rascunhos, Vega se apresentava como um cavaleiro medieval, equipado com armadura, espada e escudo. No entanto, a ideia foi descartada porque o conceito de Street Fighter se alterou, passando a ser um jogo com participantes de vários cantos do mundo, e não de todas as épocas da história. Ainda assim, é possível observar que alguns detalhes, como sua máscara e as lâminas, foram mantidos do design original.
7. Zangief era amigo íntimo do presidente soviético
Em Street Fighter II, o ex-presidente soviético Mikhail Gorbachev faz uma visita a Zangief. O ex-presidente e o musculoso lutador praticavam uma tradicional dança russa para comemorar as vitórias de Zangief.
8. Qual é a das caveiras de Dhalsim?
O icônico acessório do monge hindu é composto de crânios de crianças que moravam na mesma vila que ele e morreram por alguma adversidade. Mesmo sem um veredito final para as mortes, Dhalsim decidiu homenageá-las utilizando seus crânios como uma lembrança de suas vidas e da honra carregada até o fim.
9. Guile não possui sobrancelhas
Apesar de possuí-las em algumas versões, como no clássico de Van Damme, as artes oficiais de Guile o mostram como um americano tão durão ao ponto de não possuir sobrancelhas para ressaltar suas expressões e sua cara de mau.
10. O Hadouken como conhecemos
Em Street Fighter II foi introduzido o golpe mais clássico dos videogames, o hadouken. Comparando com o primeiro game da série, não apenas Ryu não dizia “hadouken” como não ficava clara a maneira de se expelir o poder de suas mãos.