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“Setor de serviços do Brasil fecha setembro com queda”

“Setor de serviços do Brasil fecha setembro com queda”

O setor de serviços do Brasil registrou uma queda de 0,7% em setembro de 2023, em relação ao mês anterior, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Essa foi a segunda queda consecutiva do setor, que já havia recuado 1,2% em agosto.

No acumulado do ano, o setor de serviços acumula uma retração de 3,5%, enquanto nos últimos 12 meses a queda é de 4,1%.

Os principais fatores que contribuíram para o desempenho negativo do setor foram a crise hídrica, que afetou a geração de energia elétrica e o abastecimento de água, a alta da inflação, que reduziu o poder de compra dos consumidores, e o aumento da incerteza política e econômica, que afetou a confiança dos empresários e dos investidores.

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Entre as cinco atividades pesquisadas pelo IBGE, quatro apresentaram queda em setembro:

Serviços prestados às famílias (-1,8%), serviços de informação e comunicação (-0,9%), serviços profissionais, administrativos e complementares (-0,8%) e transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-0,4%).

A única atividade que registrou alta foi a de outros serviços (0,6%), que engloba segmentos como atividades financeiras, imobiliárias e jurídicas.

Na comparação com setembro de 2022, o setor de serviços teve uma alta de 2,1%, mas ainda está 9% abaixo do nível pré-pandemia, registrado em fevereiro de 2020.

Segundo o IBGE, o setor ainda enfrenta dificuldades para se recuperar da crise sanitária, que afetou principalmente os serviços presenciais, como alojamento, alimentação, turismo e eventos.

Para os próximos meses, as perspectivas para o setor de serviços são incertas.

Por um lado, o avanço da vacinação contra a covid-19 pode favorecer a retomada das atividades presenciais e a melhora da demanda por serviços.

Por outro lado, os desafios estruturais da economia brasileira, como o déficit fiscal, a dívida pública elevada e as reformas pendentes, podem limitar o crescimento do setor e aumentar os riscos de uma nova recessão.

Foto: internet

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