“Roupas Brasileiras Entre os Mais Caros do Mundo, Revela Pesquisa Anual do BTG Pactual”
Uma pesquisa anual conduzida pelo BTG Pactual expôs que o custo das roupas no Brasil está classificado entre os mais elevados globalmente.
Segundo o Índice Zara, utilizado como referência no estudo, o preço do vestuário no país está 3% mais alto em comparação aos Estados Unidos.
Este resultado aponta para um aumento significativo nos custos das roupas no Brasil, uma vez que a pesquisa do ano anterior indicava uma diferença de apenas 1% em relação ao mercado norte-americano.
Apesar desse incremento nos preços, o BTG destaca que o poder de compra dos brasileiros também cresceu, impulsionado por uma valorização de 9% do real em relação ao dólar.
Isso faz com que os produtos brasileiros se tornem 85% mais caros que os praticados nos Estados Unidos, uma melhoria notável em comparação aos 102% do ano anterior.
Apenas nove países apresentam preços mais elevados do que os praticados no Brasil, com a Suíça liderando o ranking do Índice Zara, registrando uma diferença de 19% em relação ao mercado norte-americano.
Outros países com preços mais altos incluem Arábia Saudita (9%), Tailândia (7%), México (5%) e Equador (3%).
O índice Zara avalia os preços de 12 produtos em 54 países onde a marca está presente, utilizando como base os mesmos produtos de estudos anteriores para possibilitar comparações ao longo dos anos.
O preço praticado nos Estados Unidos serve como parâmetro para a comparação internacional.
O recente relatório do BTG ressalta que, apesar das expectativas positivas para 2024, existe um debate no mercado sobre o impacto do marketing das marcas em comparação com a concorrência crescente de varejistas estrangeiros, como a Shein.
Shein Desafia a Norma: Preços Ainda Mais Baixos, Mas Competindo com Desafios no Mercado Brasileiro
A Shein, conhecida por praticar preços considerados acessíveis pelo público brasileiro, continua desafiando a norma ao oferecer roupas 70% mais caras no Brasil em comparação com os Estados Unidos.
O relatório destaca que a Shein, em meio a outros competidores do setor de moda, enfrentará desafios semelhantes na expansão da produção local.
Apesar disso, a agilidade em entrar no mercado e a estratégia poderosa de venda social permanecem como vantagens significativas em um mercado competitivo.
Analisando a relação de preços, o BTG revela que a Shein tem preços 28% inferiores à Renner, 31% mais baixos que a Riachuelo e 33% mais econômicos que os praticados pela C&A.
Essas são as principais varejistas de moda no Brasil.
A projeção do BTG Pactual indica que a Shein atingiu um volume total transacionado de R$ 10 bilhões no Brasil em 2023, registrando um crescimento impressionante de mais de 40% em comparação aos R$ 7 bilhões de 2022.
Foto: internet
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