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Polícia Civil do Rio Grande do Sul indicia “Fugini” após fungos e ovos de parasitas em molho de tomate

Polícia Civil do Rio Grande do Sul indicia “Fugini” após fungos e ovos de parasitas em molho de tomate

A empresa Fugini e seus dois sócios foram indiciados pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul por crime contra a relação de consumo, juntamente com um funcionário responsável pelo controle técnico de qualidade dos produtos.

A acusação surgiu após denúncias de consumidores que alegaram ter adquirido molhos de tomate contaminados com fungos e ovos de parasitas em estabelecimentos comerciais de Viamão, cidade localizada no estado gaúcho.

Além disso, a empresa recebeu uma notificação administrativa em relação ao caso.

Após as denúncias, foram realizadas análises em amostras de três molhos de tomate coletados em dezembro de 2022 pelo Instituto Geral de Perícias.

Além disso, amostras adicionais, que foram lacradas pela Vigilância Sanitária, foram enviadas ao Laboratório Central de Saúde Pública do Rio Grande do Sul (Lacen-RS) para exame.

De acordo com o relatório da perícia recebido pela polícia, os exames indicaram a presença de estruturas fúngicas filamentares, como bolor e mofo, além de bactérias e fragmentos de ovos de parasitas nas amostras analisadas.

A delegada responsável pela investigação do caso, Jeiselaure de Souza, afirmou que as colônias de fungos encontradas nos molhos são resultado de contaminação e que o consumo de alimentos contaminados não é seguro.

Ela ressaltou que os produtos eram claramente inadequados para consumo, já que os fungos e ovos de parasitas representam riscos à saúde humana.

Segundo a polícia, os molhos analisados tinham diferentes apresentações finais e lotes, mas eram produzidos pela mesma empresa sediada em São Paulo.

A investigadora também mencionou que há relatos de casos semelhantes em várias cidades do estado, o que levanta a possibilidade de subnotificação.

A delegada acrescentou que, mesmo que os materiais encontrados nos molhos estivessem dentro dos limites de tolerância estabelecidos pela Resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a presença de fragmentos de insetos indica falhas nas boas práticas da empresa.

Foto: Internet

Creditos: Metrópoles

 

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