Desacelera, Mas Alimentos e Medicamentos Continuam Pressionando
O IBGE divulgou os dados do IPCA de abril de 2025, e o número trouxe alívio parcial para o bolso do brasileiro: o índice de inflação oficial foi de 0,43%, o segundo mês consecutivo de desaceleração.
Apesar disso, os consumidores ainda sentem forte impacto nos preços de itens essenciais, como alimentos e medicamentos.
Destaques do IPCA:
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Inflação acumulada em 12 meses: 5,53%, acima da meta de 3% estipulada pelo Banco Central.
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Grupos que mais pressionaram:
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Alimentação e Bebidas: +0,71%
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Saúde e Cuidados Pessoais: +1,16%, com destaque para medicamentos (alta de 2,84%)
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Essa elevação nos medicamentos coincide com o recente reajuste autorizado pelo governo em março, de até 4,5% nos preços.
Além disso, a alta do dólar nos meses anteriores afetou o custo de importação de insumos farmacêuticos.
Análise Crítica
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A queda no índice geral de inflação pode transmitir uma sensação de estabilidade, mas o impacto direto no cotidiano do brasileiro revela outro cenário.
Produtos da cesta básica continuam subindo, e o poder de compra, especialmente entre as classes mais baixas, segue comprometido.
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Enquanto isso, o Banco Central elevou a taxa Selic para 14,75% ao ano, o maior patamar desde 2006, em tentativa de conter essa inflação persistente — uma medida que deve esfriar o crédito e conter ainda mais o consumo, impactando negativamente o crescimento econômico.
📢 Conclusão
Apesar do dado de desaceleração, a inflação ainda é uma ameaça real à estabilidade econômica.
O desafio agora está em equilibrar políticas monetárias com medidas de proteção social, garantindo acesso a itens essenciais para a população mais vulnerável.
FOTO: IA
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