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“Índice de Preços na Construção Civil Sobem 0,18% em Agosto”

“Índice de Preços na Construção Civil Sobem 0,18% em Agosto”

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) registrou um aumento de 0,18% em agosto, marcando uma ligeira diminuição de 0,05 ponto percentual em relação ao índice de julho, que havia sido de 0,23%.

Esse resultado foi influenciado pelo aumento dos custos da mão de obra, que subiram 0,64% no período.

Como resultado, o acumulado do Sinapi nos últimos 12 meses atingiu 3,11%, abaixo dos 3,52% registrados nos 12 meses anteriores. Em agosto de 2022, o índice havia sido de 0,58%.

Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Augusto Oliveira, gerente da pesquisa, destacou que a parcela dos materiais apresentou uma queda em agosto, marcando o quarto mês de deflação em 2023, com uma redução de 0,14%.

Isso representou uma diminuição de 0,15 ponto percentual em relação à taxa registrada em julho, que estava próxima da estabilidade.

Na comparação com agosto do ano anterior, a parcela de materiais registrou uma retração de 0,83 ponto percentual em relação à taxa de 0,69%.

Augusto Oliveira também observou que, devido a acordos coletivos firmados em alguns Estados, a mão de obra teve uma taxa de 0,64%, o que representa um aumento de 0,11 ponto percentual em relação ao índice de julho.

Em comparação com agosto de 2022, houve um aumento de 0,22 ponto percentual na taxa de mão de obra, que foi de 0,42% naquele mês.

O custo nacional da construção por metro quadrado teve um aumento em relação a julho, passando de R$ 1.710,37 para R$ 1.713,52 em agosto.

Desse total, R$ 1.000,42 são relativos aos materiais e R$ 713,10 correspondem à mão de obra.

Em termos regionais, o estado de Mato Grosso do Sul registrou a maior taxa de aumento em agosto, atingindo 2,37%.

Isso se deveu ao reajuste nas categorias profissionais e ao aumento na parcela de materiais. Em seguida, vieram os estados do Paraná (2,30%) e do Rio Grande do Sul (1,44%), que também foram influenciados por acordos coletivos firmados.

A região Sul como um todo teve a maior variação em agosto, atingindo 1,46%, mesmo com a queda na parcela de materiais.

Isso se deveu aos acordos coletivos estabelecidos no Paraná e no Rio Grande do Sul.

As demais regiões apresentaram os seguintes números: 0,04% (Norte), -0,05% (Nordeste), -0,06% (Sudeste) e 0,23% (Centro-Oeste).

Foto:  internet

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