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Haddad afirma que reforma tributária trará benefícios para a indústria da construção civil

Haddad afirma que reforma tributária trará benefícios para a indústria da construção civil

De acordo com Fernando Haddad, ministro da Fazenda, a indústria da construção civil será beneficiada pela reforma tributária. Em entrevista à BandNews, o ministro afirmou que a reoneração sobre a folha de pagamento, o Simples e a oneração da construção civil e do consumo, principalmente de alimentos, não estão na ordem do dia.

Haddad disse que as medidas não afetarão os pequenos e médios empreendedores, apenas trarão benefícios como a queda da taxa de juros e a melhora das condições econômicas para que o país volte a crescer.

O ministro argumentou que os “jabutis”, que são emendas que favorecem grandes empresas, prejudicam indiretamente os pequenos e médios empresários, levando a taxas de juros exorbitantes. Ele afirmou que o alvo da reforma são as grandes empresas que, por meio de lobby no Congresso, conseguem emendas “jabutis” e geram confusão no Judiciário para não pagar impostos. Segundo Haddad, 40% dos litígios no Poder Judiciário referem-se a tributos.

Haddad reiterou que o Congresso precisa aceitar as mudanças tributárias propostas pelo governo, pois se não o fizer, terá que cortar de algum lugar e, geralmente, isso recai sobre os mais pobres. Ele acredita que o sistema tributário brasileiro é injusto e se o Congresso pedir, dará uma lista dos atuais beneficiados.

O ministro afirmou que o governo está tentando reequilibrar as contas do que foi perdido nos últimos anos, especialmente nos últimos sete anos. “Perdemos base fiscal e orçamento por expedientes pouco transparentes”, disse ele.

Haddad também defendeu que o novo arcabouço proposto é menos engessado do que o atual teto, pois as despesas obrigatórias estão suspensas pelo teto, o que afetou a Saúde e Educação e congelou o salário mínimo por sete anos.

Ele argumentou que o piso de 0,6% para o crescimento real das despesas, descrito no novo texto, é um dispositivo contra-cíclico, uma salvaguarda para impedir que o PIB caia ainda mais em crises por retração do dispêndio do Estado.

FOTO: INTERNET

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