O Icon of the Seas, o maior navio de cruzeiro do mundo, partiu para sua primeira viagem na semana passada de Miami, nos Estados Unidos, mas não sem causar preocupações entre os ambientalistas.
Com 365 metros de comprimento, 20 decks e capacidade para até 7,6 mil passageiros, o navio pertencente ao grupo Royal Caribbean iniciou uma viagem de sete dias com ingressos variando de US$ 1.723 a US$ 2.639 por pessoa, de acordo com o site da companhia.
Apesar do luxo e grandiosidade, o Icon of the Seas enfrenta críticas devido ao seu combustível: gás natural liquefeito (GNL).
Ambientalistas alertam que o navio liberará gás metano nocivo no ar, contribuindo para o aquecimento global. O ICCT (Conselho Internacional de Transportes Limpos) divulgou um relatório apontando que as emissões de metano dos navios movidos a GNL são superiores às regulamentações atuais.
Embora o GNL seja mais limpo que os combustíveis navais tradicionais, como o óleo combustível, há o risco de vazamentos de metano para a atmosfera, um poderoso gás de efeito estufa.
A Royal Caribbean defende que o Icon of the Seas é 24% mais eficiente em termos energéticos do que o exigido pela Organização Marítima Internacional, e a empresa planeja introduzir um navio com emissões líquidas zero até 2035.
Mesmo com a celebração de sua inauguração, que contou com a participação de Lionel Messi, o navio enfrenta críticas pela potencial contribuição prejudicial ao meio ambiente.
O setor de cruzeiros, embora crescente, precisa equilibrar seu desenvolvimento com práticas sustentáveis para enfrentar os desafios ambientais globais.
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